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Empresa de Aprígio Santos penhorada por dívidas a trabalhador

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 21-02-2014

 O empresário Aprígio Santos foi hoje alvo de uma penhora, na Figueira da Foz, por dívidas a um antigo trabalhador, mas o visado contesta o processo e diz estar a ser alvo de chantagem.

A penhora à sede do grupo de empresas de Aprígio Santos foi realizada ao longo da manhã de hoje, na presença de um agente de execução e de elementos da PSP, tendo funcionários de uma empresa de mudanças retirado do edifício quadros, tapetes, material informático e outros objetos, constatou a Lusa no local.

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“É uma penhora por dívidas laborais. Fiz um acordo [de pagamento] que não foi respeitado e executei-o”, disse André Rodrigues, autor da penhora e antigo contabilista da Yark Pro, empresa do grupo de Aprígio Santos.

O antigo funcionário escusou-se a revelar o montante em dívida, alegando que assinou um termo de confidencialidade no âmbito do acordo estabelecido no Tribunal do Trabalho.

Recusou, por outro lado, que as dívidas estejam relacionadas com a Sociedade Anónima Desportiva (SAD) da Naval 1º de Maio, presidida por Aprígio Santos e da qual André Rodrigues chegou a ser acionista e também é credor.

Ouvido pela Lusa, Aprígio Santos contestou o processo de penhora, ripostando que ele está relacionado com a Naval 1º de Maio, cuja contabilidade era feita por André Rodrigues, disse.

“Ele [André Rodrigues] foi expulso da Naval porque não fazia aquilo que lhe competia. Trabalhou 14 anos naquela empresa [a Yark Pro], fazia a escrita da Naval e hoje fez uma penhora e levou um computador com a escrita da Naval”, afirmou Aprígio Santos.

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“Disse-me que quem tem dinheiro para contratar 25 jogadores [apresentados há uma semana como reforços da equipa de futebol que disputa o Campeonato Nacional de Seniores] também tem dinheiro para outras coisas. Mas eu não tenho medo de chantagens, não alinho em chantagens e abomino as pessoas que o fazem”, acusou.

Aprígio Santos frisou ainda que alguns bens alvos da penhora, nomeadamente quadros, são da sua propriedade pessoal e não da empresa alvo do processo e que a questão será resolvida em tribunal.

“Os tribunais executam e nós cá estaremos para responder. Não é com uma penhora que ele [André Rodrigues] mete medo ao empresário Aprígio Santos”, sustentou.

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