Cidade
Emigrante de Coimbra pede ajuda para garantir voo de regresso a Portugal
“Nós pagamos, mas queremos ter a garantia de que temos um voo de regresso a Portugal”, apelou hoje o conimbricense Francisco Donas-Botto, a partir da Austrália onde estuda e trabalha. Perante a grave situação financeira que a pandemia está a provocar a um grupo de portugueses, pede a intervenção do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da embaixada de Portugal em Camberra.
Com um vídeo nas redes sociais, Francisco revela que ficou sem rendimentos do trabalho na restauração com que suporta os estudos e as despesas de habitação e alimentação.
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O regresso a Portugal é inevitável, afirma Francisco que anteriormente estudou Relações Internacionais na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e na escola Infanta D. Maria.
“Depois do encerramento do espaço aéreo, as alternativas que sobram são financeiramente insuportáveis”, revela o português relatando que já gastou “600 euros num voo da Emirates” que acabou por não se realizar.
“As companhias não reembolsam, em vez disso dão um voucher para gastar em viagens que ninguém sabe quando vão ser. Não podemos comprar voos todos os dias sem garantias de os apanhar. Isto não é como ir ao pão” – desabafa dizendo: “queremos chegar a Portugal o mais depressa possível”.
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