A Páscoa em Oliveira do Hospital é muito mais do que uma celebração religiosa. É tempo de reencontros, de afetos que se renovam e de tradições que se vivem intensamente.
Por esta altura, as aldeias ganham vida: as casas que passaram meses em silêncio voltam a abrir janelas, portas e corações. Regressam as famílias, os filhos da terra, os amigos de sempre, lê-se na pagina do facebook Turismo de Oliveira do Hospital.
São dias marcados por longas conversas, gargalhadas soltas e abraços demorados. Dias em que os sabores tradicionais ocupam o centro das atenções.
PUBLICIDADE
As mesas enchem-se de pratos confecionados com carinho, seguindo receitas passadas de geração em geração.
O cabrito ou borrego assado no tacho de barro vermelho é rei à mesa, acompanhado de batata corada, arroz e grelos. O aroma vindo do forno a lenha enche as casas e aquece a alma. A Broa de Milho e o pão rústico, acabados de cozer, trazem à memória os sabores da infância.
Os vinhos do Dão, feitos a partir de vinhas centenárias, acompanham os momentos à mesa com elegância.
E no final, os doces assumem o protagonismo: o inconfundível queijo Serra da Estrela e o o requeijão, sempre acompanhados com doce de abóbora. E claro, a estrela da doçaria do concelho: a tigelada, de que já se conhecem 18 receitas distintas só em Oliveira do Hospital.
À volta da lareira, partilham-se memórias, histórias e sonhos. O calor da madeira a crepitar reforça a sensação de pertença, de lar, de tempo suspenso onde tudo sabe melhor.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE