Coimbra
Em direto: Lugrade continua a arder! Pânico no regresso ao trabalho
Mais de meia centena de operacionais combatem um incêndio numa unidade de seca de bacalhau da empresa Lugrade, em Torre de Vilela, concelho de Coimbra.
O alerta foi dado pelas 21:00, de 20 de abril, no entanto, o incêndio, que terá entrado em resolução e início de rescaldo pelas 22:30, continua a lavrar às 9:00 deste dia 21, existindo o risco de colapso da estrutura fabril.
A essa hora, a Lugrade assegurava que não ficará comprometido qualquer posto de trabalho resultante desta ocorrência.
A Lugrade – Bacalhau de Coimbra S.A. é uma P.M.E. familiar que teve início de atividade em 1987. Desde essa data, a estratégia de crescimento da firma residiu fundamentalmente na conquista de mercado, apostando na comercialização de produtos de qualidade, bacalhau salgado seco e seus derivados, dando a conhecer a marca “LUGRADE” através de embalagem própria.
No período que medeia 1987 e 1998, a Lugrade exerceu apenas a atividade comercial, num pequeno armazém com 300 m2 localizado na cidade de Coimbra.
Na tentativa de ganhar maior espaço físico e estender a sua atividade à industrialização – salga e secagem de bacalhau -, em Setembro de 1998 promove a mudança de instalações para a periferia da cidade, no Parque Industrial de Taveiro.
A unidade que está a ser consumida pelas chamas, a laborar desde 2017, situada em Torre de Vilela, a 15 quilómetros da primeira fábrica, visa aumentar a sua capacidade de forma significativa e, ao mesmo tempo, integra a produção de bacalhau demolhado ultracongelado.
Em 2022, a Lugrade anunciou a compra de uma das fábricas da antiga Triunfo para “Coimbra receber serviços que às vezes não tem”.
A Lugrade exporta para mas de 20 países, desde a Alemanha ao Canadá, passando pelo Brasil, embora Portugal seja o principal mercado, e prevê faturar cerca de 40 milhões de euros.
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