Coimbra
Em Coimbra, pediu-se que nada ficasse “como antes” no Ano Novo
O Fim de Ano em Coimbra voltou a acolher milhares de pessoas espalhadas pelos seus três palcos. Se no Terreiro de Santa Clara-a-Velha o motivo da escolha chamava-se Matias Damásio, houve quem optasse pela Praça do Comércio e pela Praça 8 de Maio para festejar a chegada de 2025.
A festa começou às 21:30 no palco da margem esquerda, altura em que coube aos djs Rui Tomé e Rui Pinheiro tiveram oportunidade de aquecer aqueles que decidiram enfrentar o frio que se fazia sentir nessa altura.
Aos poucos, o recinto e zona exterior foram ganhando vida para ver e ouvir os Átoa que cumpriram a promessa de “aquecer” o público presente. Em palco, a banda originária de Évora contou com dois convidados especiais: o grupo académico de sextetos e a Aurora Pinto.
Antes do principal cabeça de cartaz, havia que festejar “em grande” o Novo Ano. Dessa forma, o público presente foi brindado com um fogo de artifício de mais de 10 minutos que, para além do Terreiro de Santa Clara-a-Velha, encheu a Ponte de Santa Clara.
Com óculos e cartolas alusivos aos novo ano, muitos levaram consigo as tradicionais passas para formular os votos para 2025 e (muita) bebida para festejar em grande essa entrada.
Saúde, dinheiro e amor foram os votos mais pedidos pela grande maioria dos presentes. E houve também quem pedisse “o mesmo” que 2024 que, na sua opinião, já tinha “sido bom”.
A partir do fogo de artifício, a multidão que se concentrou na Ponte de Santa Clara espalhou-se pelos três palcos da festa. A (grande) maioria ficou na margem esquerda para assistir ao concerto de Matias Damásio.
O artista entrou em palco por volta das 00:30 e conquistou o público presente logo à primeira música. Matias Damásio reconheceu que, apesar do frio que se fazia sentir nessa altura, havia que festejar “em grande” a entrada no Novo Ano.
Do outro lado da margem, as opções passavam pela Praça do Comércio e pela Praça 8 de Maio onde muitos decidiram ficar até porque, como diziam alguns, “aqui estava um pouco menos de frio”.
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