Economia
EDP Renováveis ganha contrato de aquisição de 400 MW de eólica ‘offshore’ nos EUA
A Ocean Winds, detida pela EDP Renováveis e a Engie, assegurou um contrato de aquisição de energia a 20 anos para 400 MW nos Estados Unidos para fornecer energia eólica ‘offshore’ limpa a Massachusetts, foi hoje anunciado.
Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP Renováveis refere que estes 400 MW de Contrato de Aquisição de Energia (CAE), através da Mayflower Wind Energy LLC, vêm juntar-se aos 804 MW já assegurados e anunciados em outubro de 2019.
No total, a Mayflower – uma ‘joint-venture’ atualmente detida em 50% pela Ocean Winds (OW) e pela Shell New Energies US LL, tem agora 1.204 MW de capacidade assegurada.
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Na informação enviada ao mercado, a empresa refere que com este anúncio a EDP “aumenta a sua visibilidade no crescimento de eólico ‘offshore’ (no mar) com 0,5 GW de capacidade em operação e 3,5 GW de capacidade assegurada a ser instalada” e como consequência, amplifica e diversifica “ as opções de crescimento rentável a longo-prazo da EDP mantendo também um perfil de risco balanceado”.
Em julho de 2020, a EDP Renováveis e a francesa Engie anunaciaram o lançamento de uma nova sociedade, a Ocean Winds, controlada em partes iguais pelos dois grupos (50%/50%).
“A nova sociedade, sediada em Madrid, será o instrumento exclusivo de investimento em oportunidades de energia eólica ‘offshore’ a nível mundial e é a primeira marca a ser criada com recurso ao som do vento em mar alto” lê-se num comunicado então divulgado.
Esta ‘joint-venture’, no setor da energia eólica fixa e flutuante, “será o instrumento de investimento exclusivo para captar as oportunidades de energia eólica ‘offshore’ a nível mundial e irá tornar-se num dos cinco principais operadores mundiais, ao combinar a capacidade industrial e de desenvolvimento da EDP Renováveis e da Engie”, asseguraram os dois grupos, no comunicado.
A empresa tem como objetivo os “mercados da Europa, Estados Unidos e algumas regiões da Ásia, de onde deverá vir a maioria do crescimento”, referiam então as duas acionistas.
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