Coimbra

Ecos dos Açores na homenagem póstuma de Linhares Furtado à mulher

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 26-08-2020

“Uma paleta de saudade” é o título genérico da exposição, patente em Coimbra, de pintura e desenho, que o eminente cirurgião Linhares Furtado dedica, por estes dias, à mulher, falecida em Outubro [de 2019].

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O trabalho artístico do médico, 87 anos de idade, natural de Fajã de Baixo (Açores), pioneiro da transplantação renal em Portugal (1969), está exposto, até meados de Setembro, no pavilhão Centro de Portugal (adjacente ao Parque Verde do Mondego).

Organizado pela Orquestra Clássica do Centro, o evento é apoiado pelo Centro Cirúrgico de Coimbra, Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Direcção-Geral das Artes e Câmara conimbricense e usufrui de mecenato a cargo da empresa Efapel.

Paisagens da Região Autónoma dos Açores, onde Arminda San-Bento também nasceu, retratos de familiares, uma alegoria à transplantação de órgãos e um tríptico sobre transplante de fígado em criança avultam entre as pinturas e desenhos da autoria do cirurgião.

Para a ex-jornalista Conceição Abreu, “só um cirurgião sonhador se poderia desfazer dos verbos (…) e adjectivos para descrever ‘saudade’, por causa de uma mulher” (a do médico, outrora professora de Matemática).

Aquando de uma homenagem prestada pelo CHUC a Alexandre Linhares Furtado, por ocasião do cinquentenário do primeiro transplante efectuado em Portugal, o director da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Rui Marcos, referiu-se ao cirurgião como “um ponto luminoso e inapagável na marcha árdua e infindável da evolução da Medicina”.

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