Há pessoas que parecem que são um íman que atraem mosquitos, contudo existem razões para que isso aconteça.
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Segundo um estudo liderado pela University, nos EUA e citado pela CNN Internacional, a explicação pode estar na quantidade de ácido carboxílico que cada pessoa possui na pele, ou seja, quanto mais elevada for, mais os mosquitos são atraídos.
Uma das autoras do estudo explicou que este ácido, que se encontra no sebo (a substância oleosa que cria uma barreira e ajuda a manter a pele hidratada) é constituído por moléculas grandes e que sozinhas não criam odor.
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No entanto, as bactérias benéficas da pele “mastigam esses ácidos e produzem o cheiro característico dos humanos”, o que poderá estar na origem da atração dos mosquitos.
Participaram 64 voluntários que foram acompanhados ao longo de três anos. Foi-lhes proposto que usassem meias de nylon nos braços seis horas por dia durante algum tempo.
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Duas das meias foram colocadas numa caixa de vidro acrílico, onde colocaram depois os mosquitos da febre amarela. O objetivo era perceber qual das meias atraía mais o inseto. De seguida, foram divididos em dois grupos: os que atraem e os que não atraem mosquitos.
Depois da divisão, a pele dos participantes foi examinada e os investigadores identificaram pelo menos 50 compostos moleculares, que apresentavam níveis mais altos nas pessoas que mais atraíam mosquitos, ou seja, maior quantidade de ácido carboxílico, era o que distinguia os grupos.
O próximo passo da investigação foi perceber os efeitos da redução dos ácidos carboxílicos na pele. A notícia dá conta de que há produtos que podem minimizar os níveis de ácido carboxílico e consequentemente diminuir as picadas de mosquito.
Ainda assim, o estudo aponta para outras direções, como por exemplo, o calor do corpo e o dióxido de carbono libertado durante a respiração também poderem ser fatores que atraem mosquitos.
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