A Confederação Portuguesa do Voluntariado atribuiu a um voluntário de Cantanhede o Prémio Revelação do Troféu Português desta área para o ano de 2024.
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O exemplo de dedicação e compromisso com o bem comum valeu a João Miguel Alves Ferreira a conquista da categoria Revelação da Confederação Portuguesa do Voluntariado.
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Este vencedor destacou-se pelo trabalho voluntário que se traduziu, “de forma anónima, em mais de 20 obras de formação médica para doentes e familiares de doentes com doenças raras”.
Trata-se de um público, como é explicado pela entidade que lhe atribuiu a distinção, “que enfrente uma escassez significativa de recursos e de informação acessível em Portugal”.
Um esforço, como referem, que ajudou “à partilha de conhecimento essencial, como também ofereceu esperança e compreensão a muitos que delas necessitam”.
Na entrega do prémio, que decorreu em Cascais, João Miguel Alves Ferreira afirmou que recebia o troféu com “gratidão e humildade”, estando “consciente que ele transcende o conhecimento individual, convidando-nos a refletir sobre valores essenciais”.
“O voluntariado é um antro de fé no poder dos pequenos gestos que se traduziu no trabalho de adaptação e tradução das obras médicas para o contexto português”, afirmou o galardoado.
No seu trabalho, recordou que as famílias das pessoas que padecem com doenças raras “enfrentam desafios elevados e, muitas vezes, solitários”. “Mais do que um projeto e desafio, foi uma missão de construir pontes e tentar espalhar luz que guie todos aqueles que precisam de nós”, disse.
O Município de Cantanhede mostrou-se agradado com a distinção do galardoado que nasceu nesta cidade. “É uma homenagem à sua dedicação altruísta, marcada por mais de uma década de compromisso no combate à pobreza e à exclusão social, assim como pelo impacto das suas traduções médicas voluntárias, que têm beneficiado inúmeras associações e famílias”, referem.
Tem assumido o compromisso, voluntariamente e de forma anónima, com ações na região de Cantanhede, Ílhavo e Mira, assim como no Centro e no Porto.
E concluem: “João Miguel Alves Ferreira continua a ser uma inspiração, reafirmando o seu empenho em apoiar os mais vulneráveis e honrar Cantanhede com um exemplo de serviço à comunidade”.
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