Saúde
Dormir com peluches não é só para crianças (até aos adultos faz bem)
Imagem: depositphotos.com
Num mundo em que a ansiedade e o stress são companheiros constantes, voltar a adormecer com um peluche pode ser mais do que um simples capricho nostálgico. Para muitos adultos, este hábito de infância está a revelar-se uma ferramenta poderosa para melhorar a qualidade do sono e a ciência apoia a ideia.
Segurar um peluche na hora de dormir pode ter efeitos surpreendentemente positivos na saúde mental e no descanso. Psicólogos e especialistas em sono apontam que o simples ato de abraçar um objeto de conforto estimula a produção de ocitocina – a chamada “hormona do amor” –, que ajuda a reduzir o stress e promove uma sensação de segurança emocional.
A ligação emocional aos peluches, muitas vezes enraizada na infância, oferece uma espécie de âncora emocional: uma sensação de rotina, estabilidade e conforto que pode ser essencial, especialmente para quem sofre de solidão, ansiedade ou está a recuperar de traumas.
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De acordo com vários estudos, dormir com um peluche pode funcionar como uma espécie de “terapia silenciosa”, ao ajudar a desviar a atenção de pensamentos intrusivos e facilitar o relaxamento. Em adultos que enfrentam perturbações como o stress pós-traumático (PTSD), objetos de conforto podem até simular os efeitos calmantes de um animal de apoio emocional.
Outra tendência cada vez mais popular no mundo do bem-estar são as mantas pesadas. Criadas para aplicar uma pressão suave e uniforme sobre o corpo, estas mantas recorrem à chamada “estimulação por pressão profunda”. O resultado? Um impulso natural à produção de serotonina e melatonina – hormonas ligadas à regulação do sono – e uma redução significativa dos níveis de cortisol, o principal responsável pelo stress, pode ler-se na Women’s Health.
Seja um peluche antigo resgatado do baú ou uma manta pesada estrategicamente escolhida, os especialistas são claros: dar prioridade ao conforto emocional na hora de dormir pode fazer toda a diferença. Afinal, ninguém é demasiado crescido para um bom abraço – mesmo que seja de um ursinho de peluche.
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