Opinião
Dom Miguel ao Pantaleão
Atrasou-se senhor Conselheiro. Atrasou-se. Aliás, nem apareceu. Não pode ser, reclamar um, haver um e não por lá butes, mesmo as cardadas!
Fez-me logo lembrar as “mulheres invisíveis”, coisa escrita na Covilhã. Um coolaboratório, em cooperativa de ativistas. Coolabora pois então.
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Duas pegadas, destes dias idos, que nos dizem como está a insanidade.
Nada contra, tudo a favor, paridade obrigatória se preciso for. “A mãe é a maior”, foi cousa que ensinei a meu filho aos primeiros alvores de vida. Ainda hoje manda, trabalha e cuida da família. Nós ajudamos, e atrapalhamos, mas nunca é suficiente. E sim, mulheres realizadas e felizes.
E nada das porras do woke, que levo 53 de velho conservador progressista.
Convenhamos, como golpe de mão, foi afixação bem-sucedida. Vivam as placas e bote-se atenção ao assunto.
Outra lavradura, o conselheiro, candidato, deputado e voz única. Um simplex da rádio. Temos que promover, os estudos sociais que tratem disso, uma demanda ao rol dos qualificáveis à intendência pátria. Homens, e mulheres, de bem, capazes de largar currículo para isto se equilibrar.
Bem sei que o tempo é de frio e fumeiro, mas não podemos estar sempre a encher.
E nisto, duas folhas de papel incendiaram as dúvidas, em propagação fecunda.
Chamuscados, o plano de ação parecia coisa de copcon, estes também são novos conservadores, mas estão militarizados. E assim, um tal de SIRP deu rosto ao maquiavélico invento. O evento, ultrassecreto, detalhado, pormenorizado, detalhava a iminente chegada dos castelhanos.
Talvez não tenhamos percebido bem a forja. O plano é maneirismo para contra informação, disparate, toleimas. Mentiras.
E assim, entretidos aos dias, escapa-se o essencial. Como este travão, a verificação de factos.
Está em implementação, resulta do Código de Conduta do DAS. A Lei dos Serviços Digitais, ainda a vamos ver este ano, não agradou aos assuntos globais de uma das plataformas. Que chegou de reputação imaculada, por convite é certo, e hoje se alarva a cada dia.
No mando, só intendência, meneio e feitoria de alma lusa. Ou Europeia da União.
Os miguelistas querem combater a aplicação regulatória da União Europeia. Multinacionais que se recusam a cumprir as diretivas europeias, liberais neste enorme e protegido lago. Voltou, 17 anos depois, procissão da desregulação global.
Está em marcha, regular a concorrência e proteger as ideias. Cobrar mais, desmamar as tecnológicas.
As leis de desinformação do bloco europeu marcam rumo, por entre eixos novos, do Irão à Rússia, Estados Unidos e sul global e, por lá, um Canadá, todos em novel planisfério.
E neste perceção, queremos proteção. Da social, que também atiça gulas.
Os despedimentos coletivos, em Portugal, estão a aumentar, grandes empresas ao leme, dessas engaijadas no caos, menos ao trabalho e mais ao capital.
Chegados aqui, precisamos de um visualizador como o da autarquia de Coimbra, para consultar os responsáveis pela gestão e manutenção dos espaços públicos. E, acrescento eu, políticos.
A dois quinze dias lá vai a brigada, se houver emergência, destaca contingência.
Cinquenta quilómetros de limpeza urbana, “uma ânsia de viver” -famoso livro que iluminou a minha adolescência, bem e bom. Cool e nice.
Limpos e cuidados. Assim fora a Pátria.
Tenhamos fé. A seu tempo, D. Miguel irá ao Pantaleão.
Amadeu Araújo
Atrasou-se senhor Conselheiro. Atrasou-se. Aliás, nem apareceu. Não pode ser, reclamar um, haver um e não por lá butes, mesmo as cardadas!
Fez-me logo lembrar as “mulheres invisíveis”, coisa escrita na Covilhã. Um coolaboratório, em cooperativa de ativistas. Coolabora pois então.
Duas pegadas, destes dias idos, que nos dizem como está a insanidade.
Nada contra, tudo a favor, paridade obrigatória se preciso for. “A mãe é a maior”, foi cousa que ensinei a meu filho aos primeiros alvores de vida. Ainda hoje manda, trabalha e cuida da família. Nós ajudamos, e atrapalhamos, mas nunca é suficiente. E sim, mulheres realizadas e felizes.
E nada das porras do woke, que levo 53 de velho conservador progressista.
Convenhamos, como golpe de mão, foi afixação bem-sucedida. Vivam as placas e bote-se atenção ao assunto.
Outra lavradura, o conselheiro, candidato, deputado e voz única. Um simplex da rádio. Temos que promover, os estudos sociais que tratem disso, uma demanda ao rol dos qualificáveis à intendência pátria. Homens, e mulheres, de bem, capazes de largar currículo para isto se equilibrar.
Bem sei que o tempo é de frio e fumeiro, mas não podemos estar sempre a encher.
E nisto, duas folhas de papel incendiaram as dúvidas, em propagação fecunda.
Chamuscados, o plano de ação parecia coisa de copcon, estes também são novos conservadores, mas estão militarizados. E assim, um tal de SIRP deu rosto ao maquiavélico invento. O evento, ultrassecreto, detalhado, pormenorizado, detalhava a iminente chegada dos castelhanos.
Talvez não tenhamos percebido bem a forja. O plano é maneirismo para contra informação, disparate, toleimas. Mentiras.
E assim, entretidos aos dias, escapa-se o essencial. Como este travão, a verificação de factos.
Está em implementação, resulta do Código de Conduta do DAS. A Lei dos Serviços Digitais, ainda a vamos ver este ano, não agradou aos assuntos globais de uma das plataformas. Que chegou de reputação imaculada, por convite é certo, e hoje se alarva a cada dia.
No mando, só intendência, meneio e feitoria de alma lusa. Ou Europeia da União.
Os miguelistas querem combater a aplicação regulatória da União Europeia. Multinacionais que se recusam a cumprir as diretivas europeias, liberais neste enorme e protegido lago. Voltou, 17 anos depois, procissão da desregulação global.
Está em marcha, regular a concorrência e proteger as ideias. Cobrar mais, desmamar as tecnológicas.
As leis de desinformação do bloco europeu marcam rumo, por entre eixos novos, do Irão à Rússia, Estados Unidos e sul global e, por lá, um Canadá, todos em novel planisfério.
E neste perceção, queremos proteção. Da social, que também atiça gulas.
Os despedimentos coletivos, em Portugal, estão a aumentar, grandes empresas ao leme, dessas engaijadas no caos, menos ao trabalho e mais ao capital.
Chegados aqui, precisamos de um visualizador como o da autarquia de Coimbra, para consultar os responsáveis pela gestão e manutenção dos espaços públicos. E, acrescento eu, políticos.
A dois quinze dias lá vai a brigada, se houver emergência, destaca contingência.
Cinquenta quilómetros de limpeza urbana, “uma ânsia de viver” -famoso livro que iluminou a minha adolescência, bem e bom. Cool e nice.
Limpos e cuidados. Assim fora a Pátria.
Tenhamos fé. A seu tempo, D. Miguel irá ao Pantaleão.
OPINIÃO | AMADEU ARAÚJO – JORNALISTA
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