Coimbra
Dois GNR feridos no incêndio de Mourão transportados para Coimbra
Três dos militares da GNR queimados no incêndio de hoje no concelho de Mourão (Évora) são “feridos graves”, tendo um sido levado para o Hospital de Évora e os outros dois para Coimbra e Porto, revelou o INEM.
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Fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse à agência Lusa que os cinco militares da GNR feridos no fogo, com queimaduras, são todos homens e os três feridos graves “já foram transportados” para as unidades hospitalares.
Um deles, de 32 anos, precisou a fonte, seguiu para o Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) na ambulância de suporte imediato de vida (SIV) de Moura.
Fonte do HESE contactada pela Lusa confirmou que o militar “já deu entrada” na unidade e está “em avaliação” pela equipa médica.
Os outros dois elementos da GNR, que “inspiram maiores cuidados” foram transportados de helicóptero, acrescentou da fonte do INEM, explicando que um, de 39 anos, foi levado para os Hospitais da Universidade de Coimbra e que o outro, de 30 anos, foi transportado para o Hospital de São João, no Porto.
Do grupo de cinco elementos da GNR feridos, os dois restantes “foram assistidos no local e não necessitaram de mais cuidados”.
A presidente da Câmara de Mourão, Maria Clara Safara, revelou à Lusa que os cinco militares da GNR pertencem à equipa do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) sediada em Moura, no distrito de Beja.
Segundo a autarca, que tem o pelouro da Proteção Civil municipal, estes militares integravam a equipa do meio aéreo que participava nas operações de combate ao fogo. Porém, não soube explicar como foram atingidos pelas chamas.
O incêndio deflagrou por volta das 16:30, no Monte do Canhão, no concelho de Mourão, lavrando numa área de pasto, segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora.
A presidente da câmara indicou à Lusa que o incêndio começou junto à fronteira com Espanha, mobilizando meios portugueses e espanhóis, e que já se encontra dominado desde as 19:00.
O combate às chamas mobiliza 72 operacionais, com o apoio de 24 viaturas, dos bombeiros, da GNR e do INEM, contando ainda com quatro meios aéreos.
Além dos dois helicópteros do INEM que estiveram no local, os bombeiros estão a ter o auxílio de dois aviões de combate a incêndios.
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