A Lugrade, empresa familiar com quase quatro décadas de história na transformação de bacalhau, assinalou nas redes sociais esta terça-feira, 22 de abril, dois anos desde o incêndio que destruiu por completo a sua unidade de Torre de Vilela, em Coimbra.
Num comunicado partilhado no Facebook, a administração da empresa recorda o momento como um dos mais difíceis da sua história, mas também como o início de um novo ciclo marcado pela resiliência, crescimento e renovada ambição.
“No minuto a seguir [ao incêndio], a vontade de nos reerguermos foi mais forte do que o fogo”, sublinha o texto assinado por Joselito e Vítor Lucas, administradores da Lugrade. A empresa destaca a força coletiva demonstrada pelos seus colaboradores, clientes, parceiros e pela comunidade, cujo apoio foi fundamental para superar a adversidade.
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Durante os últimos dois anos, a Lugrade não apenas recuperou como manteve a sua trajetória de crescimento. A nova unidade no norte do país, atualmente em fase final de projeto, será, segundo a empresa, um centro de excelência mais moderno, sustentável e inovador, com tecnologia de ponta e melhores condições de trabalho. “Não será apenas uma réplica do que existia”, garantem os administradores.
O novo espaço foi concebido com foco na eficiência energética, segurança e inovação, reforçando a posição da Lugrade como referência na transformação do bacalhau, tanto em Portugal como além-fronteiras.
“A nossa ambição é clara: transformar a dor da perda numa oportunidade para fazer ainda melhor”, afirma a empresa. Num dia simbólico, a Lugrade presta homenagem a todos os que contribuíram para esta caminhada e renova o compromisso com a qualidade, a inovação, as pessoas e o futuro.
“Seguimos juntos. Seguimos fortes”, concluem.
Recorde-se que as chamas deflagraram durante a noite de 20 de abril. Segundo os administradores, na altura, registaram-se avultados danos materiais que só conseguiriam apurar detalhadamente nos próximos dias. Garantiram ainda que não ficaria comprometido qualquer posto de trabalho.
O fogo terá começado em arcas frigoríficas, onde estavam armazenadas 300 toneladas de bacalhau. As chamas só foram realmente extintas no dia 23 de abril.
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