Coimbra

Diz ser médico para menor de São Tomé e Príncipe ficar internada no Pediátrico em Coimbra

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 dia atrás em 02-01-2025

Imagem: Facebook

Uma jovem, de 15 anos, natural de São Tomé e Príncipe, deu entrada no Hospital Pediátrico de Coimbra na segunda-feira, 30 de dezembro de 2024.

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O caso provocou estranheza na Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra, isto porque, a doente não estava inscrita na plataforma de mobilidade referente à transferência nacional junto da Direção Geral de Saúde (DGS).

A ULS, de acordo com a edição em papel do Diário As Beiras, terá informado de imediato os respetivos serviços junto do Ministério de Saúde. Dada a situação clínica grave, a doente ficou internada.

Chegou acompanhada pela mãe e por um homem que dizia ser médico, no entanto, constatou-se que não era licenciado em medicina.

A menina terá sido violada e viajou para Portugal em busca de tratamentos médicos.

A PSP foi chamada ao local e acabou por identificar o homem.

Porém, o alegado médico já reagiu ao caso e à detenção numa publicação nas redes sociais onde começa por agradecer à médica que recebeu a menor: “A nossa Princesa já se encontra bem instalada no Hospital Pediátrico de Coimbra. O meu muito obrigado à equipa médica que nos recebeu”.

“Inicialmente rejeitaram a nossa princesa. Mas depois eu pedi uma reunião com os membros do concelho de administração do hospital e diretores de serviço, e exigi que ela fosse aceite. Rejeitaram novamente. Já sem forças, bati a mão na mesa e ameaçei-lhes que iria colocar um processo contra o hospital no tribunal europeu. Abandonei a sala da reunião em direção a ambulância e eis que alguém me chama e diz, aceitamos”, afirma.

Aceitaram, na condição de chamar a PSP, “porque a evacuação é ilegal por não ter cumprido os critérios de uma evacuação e também porque ela já tinha sido rejeitada anteriormente pela Direcção de Saúde de Portugal e pelo Hospital Dona Estefânia”.

“Instalei a nossa princesa enquanto aguardava pela PSP. Na verdade, desde o início desse processo que sabia que iria ser detido. Não vos disse nada para não vos preocupar. Quando escolhi evacuar a Princesa já sabia que a evacuação era ilegal. Decidi fazê-la para que a nossa princesa tivesse um tratamento mais especializado. Ela merece, depois de ser barbaramente violentada”, refere.

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