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Dirigente do Chega de Oliveira de Hospital abalroa carro e ameaça militante com faca

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 2 horas atrás em 13-02-2025

O conselheiro nacional do Chega e principal rosto da Concelhia de Oliveira do Hospital, João Rogério Silva, foi acusado pelo Ministério Público de crimes de dano e ameaça agravada. Os atos, cometidos em 2023, tiveram como vítima António José Cardoso, um militante que pretendia liderar a Concelhia do partido.

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Segundo a acusação, a 19 de março de 2023, António Cardoso conduzia um carro da empresa têxtil onde trabalha, na estrada que liga Oliveira do Hospital a Mangualde, quando foi abalroado por outro veículo. O condutor era João Silva, que, após provocar o embate, saiu do automóvel armado com uma faca e um pedaço de mangueira. A vítima trancou-se no carro, mas o agressor desferiu várias pancadas contra a viatura, quebrando o para-brisas, amassando o capô e o tejadilho e riscando os vidros laterais.

De acordo com a acusação do Ministério Público, João Silva ameaçou a vítima com um tom sério e ameaçador: “Vou-te matar”, ao mesmo tempo que passava a faca junto ao pescoço de António Cardoso, simulando um corte. A vítima conseguiu fugir e apresentou queixa na GNR de Oliveira do Hospital. As provas contra João Silva incluem mensagens de ameaça, testemunhos e fotografias dos danos causados ao automóvel, avaliados em 1.856 euros.

O prazo de 20 dias para a abertura de instrução do processo já foi ultrapassado, pelo que o dirigente do Chega deverá ir a julgamento.

O Jornal de Notícias (JN) tentou contactar o arguido, mas sem sucesso. No entanto, segundo António Cardoso, João Silva confessou o crime às autoridades e a diversas testemunhas.

Em documentos internos do partido a que o JN teve acesso, João Silva descreve o incidente como “um tresloucado ato”, alegando que foi incentivado pelo presidente da Distrital de Coimbra, Paulo Seco. No entanto, este nega qualquer envolvimento e afirma que apenas soube do caso através de grupos na internet. Apesar disso, não afastou João Silva dos cargos que ocupava. O Conselho de Jurisdição e o líder do partido, André Ventura, também tinham conhecimento do caso, mas não tomaram medidas.

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