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“Dicionário da Invisibilidade” vai ser inaugurado na Casa da Esquina em Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 05-07-2023

A exposição “Dicionário da Invisibilidade”, com ilustrações de André Carrilho, é inaugurada no sábado, na Casa da Esquina, em Coimbra, ocasião em que é apresentado o livro que lhe dá mote.

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Segundo uma nota de imprensa, a mostra, “no âmbito do projeto Marquise”, leva ao espaço “as ilustrações de André Carrilho realizadas para a obra homónima, apresentada em 2021 pela SOS Racismo”.

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A organização adianta que “Dicionário da Invisibilidade” é um “dicionário de nomes mais ou menos desconhecidos do grande público, pessoas que estiveram em várias linhas da frente de combates sociais”.

“As mais de 3.000 entradas tornam visíveis as lutas contra o racismo, pela igualdade de género, passando pelo anticolonialismo ou a defesa do ambiente”, refere a Casa da Esquina.

A obra conta com ilustrações de André Carrilho e coordenação de Ana Sofia Palma, José Falcão, Mamadou Ba e Txema Abaigar, dividindo-se em seis capítulos que representam América, África, Ásia, Oceânia e Europa. Cada capítulo organiza as suas entradas por áreas temáticas.

A exposição, que vai estar patente até 15 de setembro, é inaugurada às 15:00, sendo a apresentação do livro uma hora depois, com a presença de alguns dos coordenadores.

A mostra vai estar patente até 15 de setembro.

No seu sítio na Internet, a SOS Racismo explica que a obra é um projeto da sua autoria que “retrata as vidas e histórias de mais de três mil protagonistas da História vistos como ‘invisíveis’, que estiveram na linha da frente das lutas sociais”. Tem a contribuição de 170 pessoas e ilustrações de André Carrilho.

“O que pretendemos com o ‘Dicionário da Invisibilidade’ através destes nomes (podiam ser outros e diferentes, podiam ser mais) é mostrar que, para se ter conseguido acabar com aquelas opressões e barbáries dos séculos passados (hoje, algumas ainda vão subsistindo ou reaparecendo), muitas e muitos se levantaram, lutaram, morreram sem que o soubéssemos, sem que tivéssemos dado conta porque as/os fizeram desaparecer e, desta forma, passando a ser invisíveis, não porque o tivessem sido, mas porque convinha à barbárie e aos opressores que, hoje, não se tivesse conhecimento, que houve gente, mais do que possamos imaginar, que lutou, que perdeu mas também venceu e construiu momentos de vida, de sociedade, de cultura, solidários e harmoniosos com a natureza e com a Humanidade”, lê-se no ‘site’ da associação.

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