Diário As Beiras de sexta-feira anuncia que no dia seguinte vai apresentar uma reportagem de “Um dia com o presidente da Câmara de Coimbra”. A iniciativa não é inédita, mas é uma boa ideia. É sempre interessante saber novidades sobre a reencarnação de Manuel Machado.
Eis que nos chega às mãos a edição de sábado. Vemos de imediato que “Um dia com o presidente da Câmara de Coimbra” se transformou num mais singelo “Presidente Machado no seu dia-a-dia”.
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Começamos a desconfiar que nos venderam Primark por Zara, mas mesmo assim vamos ver se vale a pena ir à C&A e à H&M ou arriscar uma ida à Mango ou à Bershka, mas o que nós queremos saber é se o gentil autarca continua fiel ao Cantinho dos Reis.
Vamos para a página 4 e 5 onde estará o tão propagandeado um dia com…
Não é preciso ler as letras pequenas para ver que algo não bate certo. As duas grandes fotos são de tomada de posse, que até podiam ser do dia da reportagem se o relógio batesse certo, o que dá a entender que o calendário está para o jornal como o tempo está para Portugal.
Decidimos interromper a leitura, pois algo não batia certo, dando a ideia que o trabalho foi feito à pressa, o que não pode ser verdade, pois o DB é feito por profissionais. Certo é que as duas imagens parecem estar nas páginas apenas para preencher o espaço que devia ser ocupado pela parte da tarde/noite, que, haja esperança, deve estar retratada na edição online, pois é o que nos prometem no papel.
Azar! A esta hora (8:24) apenas se podem ver as imagens que saíram na edição em papel e um pequeno texto a remeter para a edição impressa. Zig-Zag? Voltas e voltar para nada!
Como não queremos acreditar que tenha acontecido o que o e-leitor está a pensar, até porque errar é humano, vamos esperar que nos cheguem notícias da tarde/noite com Manuel Machado ou, pelo menos, que nos digam se o senhor Presidente foi ou não foi almoçar ao Reis. Isso é que é importante. O povo quer saber se o nosso prefeito continua a comer no melhor restaurante do Terreiro da Erva, e, provavelmente de Coimbra. O resto é conversa, até porque nós sabemos que há quem para contar uma história de Coimbra tenha de dar uma volta ao seu mundo cada vez mais imaginário.
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