Assinala-se, a 12 de maio, o Dia Nacional de Consciencialização para a Fibromialgia. A doença manifesta-se através de vários tipos de sintomas e pode mesmo condicionar a capacidade de trabalhar. O diagnóstico precoce é a melhor forma de controlar o seu progresso.
Dor muscular generalizada, dificuldade de concentração, cansaço, rigidez no corpo, sobretudo ao acordar pela manhã ou após permanecer muito tempo com o corpo parado, e até síndrome do intestino irritável: todos estes podem ser sintomas de fibromialgia, um problema mais prevalente no sexo feminino e que se caracteriza por dor crónica generalizada, associada a insónia e a um sono não reparador.
Daniela Faria, médica reumatologista na Unidade Local de Saúde do Alto Minho, afirma que esta doença pode “condicionar a capacidade de trabalhar, dependendo da gravidade dos sintomas e do tipo de trabalho em questão”.
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A especialista acrescenta também que “Identificar a fibromialgia precocemente permite iniciar o tratamento mais cedo, aliviando os sintomas e melhorando a qualidade de vida dos doentes”.
O tratamento requer uma abordagem mais geral e multimodal, que abrange intervenções tanto farmacológicas como não farmacológicas. Além disso, acrescenta Daniela Faria, “é essencial que o próprio doente compreenda e esteja bem informado sobre a doença, incluindo possíveis desencadeadores de crises, pois isso é fundamental para gerir eficazmente esta patologia”.
A fibromialgia pode ainda causar sintomas cognitivos como dificuldade de concentração, défice de atenção e alterações ligeiras da memória, mas cuja progressão pode ser controlada.
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