António Costa, de 71 anos e ex-cabo da GNR, foi condenado a 25 anos de prisão pelos homicídios de três raparigas, de 17 e 18 anos, em Santa Comba Dão, no ano de 2005.
Atualmente, goza as saídas precárias sendo que a primeira foi a 31 de maio de 2021 – num seminário no Sul do País, longe dos locais onde cometeu os crimes.
PUBLICIDADE
As jovens foram abusadas sexualmente e mortas, embora o criminoso negue as violações. Foram as três atiradas à água, uma das quais ainda estava viva.
Sempre que sai da cadeia de Évora, onde cumpre a pena, o cabo Costa, como ficou conhecido, não tem qualquer tipo de vigilância. Para além de dormir numa instituição ligada à Igreja, também pernoita, por vezes, numa pensão, afirma o Correio da Manhã.
É natural de Cabecinha de Rei, em Santa Comba Dão. Ali é conhecido como sendo um homem religioso. Era peregrino de Fátima. “A solução de o alojar em instalações religiosas ajuda a acautelar o cumprimento das medidas de coação, uma vez que está proibido pelo tribunal de regressar devido ao alarme social”, pode ler-se na notícia.
Chegou a ser motorista do comandante de Viseu e os seus crimes chocaram o país: matou e escondeu os cadáveres de três jovens. Isabel Isidoro, 17 anos, a primeira a morrer, desapareceu em maio de 2005. Abusou sexualmente, asfixiou-a e atirou-a ao mar, na zona da Figueira da Foz, pensando que estava morta.
Já Mariana Lourenço, de 18 anos, foi a segunda a ser assassinada, em outubro de 2005. Foi atirada ao rio Mondego.
E Joana Oliveira, de 17 anos, desapareceu quase um ano depois do primeiro crime, em maio de 2006. O corpo foi encontrado na barragem de Coiço, Penacova.
A lei diz só pode aceder à liberdade condicional após cumprir 20 anos e 10 meses de reclusão consecutivos, ou seja, o ano de 2027 é a data prevista de libertação.
Related Images:
PUBLICIDADE