Um homem brasileiro, de 44 anos, morreu no Hospital das Caldas da Rainha a 27 de janeiro, suspeita de negligência médica, depois de lhe terem sido administrados medicamentos e injeções que seriam incompatíveis com o problema da diabetes que sofria, alega a família.
O resultado da autópsia é aguardado, mas a administração hospitalar sustenta não ter havido má prática. Entretanto, decorre uma campanha de angariação de fundos para transladar o corpo para o Brasil.
Estima-se que o processo de transladação custará mais de onze mil euros, montante que está a ser angariado através de uma página na Internet criada para as doações. Foram já reunidos cerca de cinco mil euros.
PUBLICIDADE
Eduardo Dias era diabético e, por isso, tomava duas doses de insulina por dia. Após sentir uma intensa dor lombar a 24 de janeiro, foi assistido no hospital, onde recebeu uma injeção e medicação, voltando para casa, para junto da mulher e o filho de 4 anos.
Como não apresentava melhoras, regressou ao hospital dois dias depois para nova injeção. Porém, o estado de saúde agravou-se.
No dia seguinte, a terceira dose foi administrada por uma enfermeira que se deslocou até à sua casa. Com falta de ar e suor excessivo, foi preciso chamar os bombeiros, mas acabou por morrer na urgência do hospital.
A viúva, de 28 anos, contou que o médico lhe disse que “tinha dado entrada em choque, por conta das medicações. E acrescentou que ele não podia tomar aquilo, porque tem diabetes e fazia uso da insulina. Provavelmente, foi o remédio e as injeções que ele tomou que não deram certo com a insulina. Daí as reações que ele foi tendo”, relata Mylena Fernandes ao Correio da Manhã.
PUBLICIDADE