Coimbra
Dia Mundial da Fisioterapia assinalado com atividades no Parque Verde do Mondego
Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra assinala Dia Mundial da Fisioterapia com atividades no Parque Verde do Mondego.
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Será uma manhã diferente, com atividades físicas dinamizadas por fisioterapeutas, ações de sensibilização e sessões de aconselhamento individual.
Docentes e estudantes da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC), no âmbito do projeto FallSensing, vão celebrar o Dia Mundial da Fisioterapia, no próximo sábado, 8 de setembro, com uma atividade no Parque Verde do Mondego, aberta a toda a população. A ação decorre entre as 9H30 e as 12H30, junto à Ponte Pedonal Pedro e Inês.
Porque o papel do fisioterapeuta não se reduz à fase de tratamento/recuperação, a comemoração do Dia Mundial da Fisioterapia terá o foco na prevenção (de doenças crónicas, quedas e fraturas, por exemplo) e promoção de hábitos de vida saudável. Entre as atividades propostas, estão classes de movimento orientadas por fisioterapeutas e dirigidas à população de todas as idades, orientação para rastreios de equilíbrio e de risco de queda e ações de sensibilização e promoção da saúde.
Mexer é a palavra de ordem. “A atividade física é recomendada para a prevenção ou tratamento de muitas doenças crónicas, como é o caso da depressão ou ansiedade, assim como para a promoção da saúde mental”, lembra Anabela Correia Martins, docente do departamento de Fisioterapia da ESTeSC e investigadora principal do projeto FallSensing. E acrescenta: “os fisioterapeutas podem prescrever e implementar exercícios terapêuticos ao nível individual ou em grupo, que mais satisfaçam as necessidades e gostos das pessoas”.
A prescrição de exercício é também prioritária na prevenção de quedas – precisamente o âmbito de estudo do projeto de investigação FallSensing, promovido pela ESTeSC em consórcio com Sensing Future Technologies e a Fraunhofer Portugal.
Iniciado em 2015 (os resultados finais serão apresentados no próximo mês de outubro) o programa FallSensing trabalhou no desenvolvimento de soluções tecnológicas que auxiliam o rastreio do risco de queda de forma precisa e rápida, bem como na implementação de planos de intervenção para a prevenção de quedas na população adulta, de acordo com a sua idade e género, baseados na evidência mais recente e robusta.
Os estudos realizados no âmbito do FallSensing apontam para um risco de queda na ordem dos 30% em indivíduos adultos a partir dos 50 anos. Ora, o exercício é um ótimo aliado para contrariar esta tendência. “Um programa de exercício adequado e individualizado, desenhado e implementado por fisioterapeutas, promove mudanças positivas no equilíbrio e na mobilidade”, garante Anabela Correia Martins, frisando que “a decisão sobre o tipo de programa a adotar deve ser ajustada a cada pessoa”. Para os idosos, mais resistentes aos programas de exercício, a solução deve passar por adicionar “estratégias motivacionais”, recorrendo a jogos, equipamentos e materiais que facilitem a aprendizagem e a prática de exercícios adequados, nota a docente.
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