Justiça

Detidos dois homens que se passavam por bancários para burlar idosos

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 21-04-2020

Dois homens que se faziam passar por funcionários bancários, para roubar cartões e códigos a idosos em vários distritos, foram detidos, anunciou hoje a PSP de Lisboa, acrescentando que são suspeitos de burlas no valor de 200 mil euros.

Numa nota, o Comando Metropolitano da PSP de Lisboa (Cometlis) informou que um dos homens, de 46 anos, foi detido na sexta-feira em Lisboa por cinco crimes de burla qualificada a idosos e vai aguardar julgamento em prisão preventiva.

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O outro suspeito, também intercetado – embora a PSP não adiante quando nem onde -, ficou com termo de identidade e residência.

A detenção vem no seguimento de uma investigação com cerca de 14 meses sobre uma dupla de suspeitos que se dedicava à prática reiterada de burlas, de forma “coordenada e organizada, ainda que com missões específicas na concretização dos ilícitos”.

Os dois homens identificavam-se como funcionários bancários e localizavam e estudavam vítimas mais idosas, que convenciam depois a entregar cartões de débito e os respetivos códigos de acesso.

“Com recurso a esta estratégia, os suspeitos foram diretamente responsáveis por centenas de burlas levadas a cabo com maior incidência nos distritos de Lisboa, de Setúbal, de Coimbra e de Leiria, havendo no entanto ocorrências a registar por todo o território nacional, sinal demonstrativo da elevada mobilidade dos suspeitos e da sua vocação exclusiva para a prática delituosa”, destacou o Cometlis.

Os suspeitos foram “reconhecidos e indiciados em mais de trinta burlas qualificadas”, que lhes renderam cerca de 200 mil euros, “colocando parte dos lesados em especial situação de debilidade económica”, acrescentou a PSP.

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Os investigadores apreenderam ainda vários telemóveis e cartões SIM utilizados pelos suspeitos, duas viaturas e vários talões de levantamentos e transferência de montantes associados a contas de lesados.

“A PSP acredita que, com estas detenções, assegurará um inevitável decréscimo nesta tipologia de crimes e, com efeito, criará as condições ideais para que o sentimento de segurança junto de franjas da população mais vulneráveis saia reforçado”, declarou esta autoridade.

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