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Descubra os Doces de Coimbra nas 7 Maravilhas apadrinhados por Diana Pereira, André Sardet e Luís de Matos
Os três doces do concelho de Coimbra que passaram à fase distrital do concurso 7 Maravilhas Doces de Portugal foram apresentados, ontem à tarde, na Feira Cultural de Coimbra, pelas entidades responsáveis pela candidatura, a Associação de Doceiros de Coimbra (ADOC), a Câmara Municipal de Coimbra (CMC) e a CoimbraMaisFuturo.
A vereadora Carina Gomes apresentou os “padrinhos” dos referidos doces, que, como disse, são “figuras de reputação nacional e internacional” que “aceitaram prontamente” o convite da autarquia.
André Sardet vai ser padrinho da Arrufada de Coimbra, Luís de Matos dos Pastéis de Santa Clara, e Diana Pereira do Pudim das Clarissas.
As conhecidas Arrufadas de Coimbra, uma espécie de pão doce, inserem-se na categoria ‘Doces Festivos’. Um doce típico das festividades, que entrava na mesa de qualquer lugar, desde as ordens religiosas às casas mais abastadas, passando pelas mais humildes.
Já na categoria ‘Doces de Colher e Doce à Fatia’, Coimbra é representada pelo Pudim das Clarissas, um doce onde predominam as gemas de ovos, o açúcar e a calda de açúcar feita com casca de laranja.
Entre as iguarias igualmente celebrizadas pelas Clarissas de Coimbra destacam-se, também, os Pastéis de Santa Clara, que entram na categoria de ‘Doces de Território’. Um pastel moldado em forma de meia lua, de massa fina, recheado com doce de ovos e amêndoas e polvilhado com açúcar pilé.
Os três doces foram escolhidos entre mais de 900 candidatos, passaram pelo crivo do júri e estão, agora, entre os sete finalistas distritais e os 140 a nível nacional que vão ser votados pelo público, a partir de 27 de junho.
A votação vai decorrer ao longo de 20 programas televisivos, que serão transmitidos em direto pela RTP, e que servirão para a eleição de cada um dos representantes distritais/regiões autónomas.
A candidatura promovida pela ADOC, CMC e CoimbraMaisFuturo pretende, pois, valorizar a tradição e a importância económica, social e cultural dos doces de origem coimbrã. Os promotores esperam ver reconhecido, por todos os portugueses, o Património Doceiro de Coimbra, pela sua relevância histórica, diversidade e riqueza.
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