Coimbra
Descobrimos a receita perdida do “Bacalhau à Coimbra” que está a chegar a restaurantes da cidade (com vídeos)
A tradicional receita do “Bacalhau à Coimbra” está de volta à mesa dos restaurantes da cidade, a partir de janeiro. No entanto “pode ser já degustada na Praxis a partir de segunda-feira, 26 de dezembro”, avançou, ao NDC, o fundador deste espaço, Arnaldo Batista.
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A recriação da iguaria, que foi apresentada esta quinta-feira, 22 de dezembro, no Restaurante Solar do Bacalhau, pertence ao chefe de cozinha deste estabelecimento, Dinis Martinho. E promete deixar os portugueses com água na boca.
Este peixe que é rei e senhor em muitas mesas portuguesas, sobretudo nesta época natalícia, volta a ganhar vida numa receita adormecida há muitos anos, e em que é preparado em finas lascas e finalizado no forno.
“Um prato, desconhecido de muitos, que vai passar a ter o destaque que merece e integrar as ementas dos principais restaurantes da cidade a partir de janeiro”, frisa o presidente da Delegação de Coimbra da AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, José Madeira.
“Trata-se de uma receita que remonta ao início do século XX e é bastante complexa por ter vários métodos de confeção: cozedura, fritura e depois termina no forno”, admite o chefe de cozinha do Restaurante Solar do Bacalhau , realçando que “é em tacho de barro que esta iguaria é apresentada e que irá começar a ser servida neste espaço a partir de Janeiro”.
Para além do afamado bacalhau, há outros ingredientes que não podem faltar: batatas, azeite, dentes de alho, cebolas, ovos, salsa, sal, pimenta, e farinha de trigo, esclarece Dinis Martinho.
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“Numa tigela coloca-se a farinha com um ovo e junta-se água até formar polme ralo e envolve-se as postas de bacalhau já escaldadas e sem espinhas e peles no preparado”, esclarece, referindo que depois é só fritar as postas do amigo fiel em azeite numa frigideira.
Outro momento desta receita é refogar as cebolas e os dentes de alho, cortadas em rodelas fininhas. O segredo é acrescentar “água de escaldar o bacalhau”, diz Dinis Martinho.
“Num tacho de barro deita-se a cebola refogada e, por cima, coloca-se o bacalhau, as batatas, e por fim, a restante cebolada e os ovos. Depois leva-se ao forno para cozer e alourar, menciona o chefe de cozinha do Restaurante Solar do Bacalhau.
E agora é deliciar-se com o “Bacalhau à Coimbra”, uma receita tradicional, esquecida há gerações e que foi agora redescoberta.
Para o presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, “recuperar um prato de bacalhau numa época tão festiva e tão importante para os portugueses é um casamento perfeito”.
Esta recriação é fruto de uma parceria entre a Câmara Municipal de Coimbra e a AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, com o apoio da Turismo Centro de Portugal e da Lugrade – Bacalhau de Coimbra e pode ser apreciada a partir de segunda-feira na Praxis e a partir de janeiro em vários restaurantes da cidade.
Veja os diretos NDC:
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