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Desativados mais de três milhões de cartões de telemóvel em Moçambique
O Instituto Nacional de Comunicações de Moçambique (INCM) desativou mais de três milhões de cartões SIM desde 2020, devido a irregularidades no registo, anunciou fonte oficial.
Entre as principais irregularidades constam o registo do cartão SIM com documentos de identidade falsos ou fora do prazo, segundo Edmundo Manhiça, porta-voz do INCM, citado hoje pela Rádio Moçambique.
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O responsável avançou que o setor está empenhado em reduzir os crimes de burla e outras práticas ilícitas cometidas com recurso a telemóveis, referindo que no país existem cerca de 16 milhões de subscritores de telefonia móvel.
O INCM realizou, entre dezembro e março, uma campanha de sensibilização sobre a necessidade de registo dos cartões SIM, além de desencorajar a venda de cartões pré-registados.
Segundo o porta-voz do INCM, durante a campanha, as equipas de fiscalização constataram que as províncias de Maputo, no sul do país, Tete e Manica, no centro, e Niassa, no norte, tem mais infrações, entre as quais se destaca o uso de cartões registados em nome de terceiros.
Em 2020 o regulador alertou para o aumento exponencial de casos de burla através do telemóvel face à covid-19, apelando a atenção e denúncia aos consumidores.
Três operadoras móveis funcionam em Moçambique, com o total de subscrições a rondar metade da população, segundo os últimos dados do INCM, relativos a 2017 – na altura Moçambique tinha cerca de 28 milhões de habitantes.
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