Coimbra

Deputados do PS questionam Governo sobre atraso na abertura do nó de Soure da A1

Notícias de Coimbra | 11 anos atrás em 28-03-2014

Seis deputados do Partido Socialista (PS) questionaram o ministro da Economia sobre a demora na abertura do nó de Soure na autoestrada A1, obra que alegam estar concluída há dois meses.

Os deputados Paulo Campos, Mário Ruivo, João Portugal, João Paulo Pedrosa, Odete João e Jorge Gonçalves questionam “qual a razão para que o Estado não tenha ainda aberto ao tráfego o nó de Soure” e qual a data contratual estabelecida com a concessionária Brisa.

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Os deputados do PS querem ainda ser esclarecidos sobre se a responsabilidade pelo atraso é da concessionária e, em caso afirmativo, quais as medidas tomadas pelo Governo, nomeadamente, se já foram aplicadas coimas à Brisa pela demora na abertura do nó, situado entre Pombal e Condeixa-a-Nova.

“Caso a responsabilidade seja do Estado, porque é que o Governo não atuou de forma diligente, na salvaguarda dos interesses das populações e das empresas, procedendo à abertura, na data contratual, do referido nó de Soure?”, questionam.

Os parlamentares pretendem também que o Governo explique “como é que um relevante investimento público está concretizado mas as populações e as empresas são privadas da sua utilização”.

No texto, os deputados socialistas consideram o nó em causa como “uma infraestrutura fundamental” para as populações e empresas dos concelhos de Soure e de Pombal, nos distritos de Coimbra e Leira, alegando que o facto de se encontrar encerrado “sem qualquer justificação”, resulta em prejuízos para as populações e para o desenvolvimento empresarial dos dois distritos.

Contactada pela agência Lusa, fonte da concessionária Brisa confirmou que o nó de Soure “ainda não está aberto à circulação” automóvel, indicando, no entanto, que está “praticamente acabado”.

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Sobre as questões colocadas pelos deputados do PS a fonte recusou mais esclarecimentos, referindo que a concessionária das autoestradas “não pode responder pelo Governo”.

No início de dezembro de 2013, durante uma visita às obras de construção do nó de Soure, a Brisa estimava a abertura da infraestrutura para finais de janeiro, um atraso de sensivelmente um mês em relação à programação original.

“Foi um inverno rigoroso, prolongado e chuvoso, que teve impacto na obra por causa dos solos muito argilosos”, disse na altura aos jornalistas Franco Caruso, diretor de comunicação da concessionária de autoestradas.

A empreitada, que tem um custo estimado de cerca de 6,5 milhões de euros, foi iniciada em outubro de 2012.

 

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