Só quarta-feira (24) a Câmara Municipal de Coimbra irá deliberar sobre a proposta de cedência ‘a AAC/OAF da gestão do “Estádio do Calhabe’.
O presidente da autarquia comunicou, esta tarde, ‘a vereação a suspensão da reunião camarária de hoje, tendo em vista consensualizar com o Organismo Autónomo de Futebol da AAC o teor de um contrato-programa de desenvolvimento desportivo.
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A eventual cedência, em novos moldes, da gestão do Estádio Cidade de Coimbra ‘a AAC/OAF está a ser sujeita a análise por parte da autarquia.
A vereadora do PS Regina Bento, tecendo críticas ao presidente da autarquia em relação a esta matéria, disse que José Manuel Silva agiu na linha de desempenho da actual maioria camarária acerca de problemas complexos.
“Consenso requer a adesão de duas partes; logo, a falta de consenso não é imputável à Câmara Municipal” (CMC), alegou o autarca.
Segundo o edil, “a lei mudou para que paixões clubísticas não inquinassem decisões autárquicas”.
“Seria popular e fácil” a autarquia limitar-se a acatar os interesses da Briosa, mas a Câmara “cumpre a lei, doa a quem doer”.
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O vice-presidente da CMC, Francisco Veiga (PSD), afirmou que o problema financeiro da AAC/OAF não será resolvido “à custa” da cabeça dele, tendo adiantado que não irá intervir na deliberação se o contrato-programa de desenvolvimento desportivo não corresponder ao teor defendido pela maioria camarária.
De acordo com Francisco Veiga, o valor das receitas geradas pelo Estádio apurado após pagamento dos encargos inerentes à manutenção do mesmo (montante remanescente) poderá ser destinado ao futebol feminino e aos escalões de formação, nunca ao futebol profissional ou para fazer face a dívidas da AAC/OAF.
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