Economia

Dão no Brasil!

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 14-11-2016

Índio Rei é “uma nova história” do casal Susana Abreu e Carlos Silva. A nova marca é o segundo vinho da Amora Brava, empresa sedeada em Viseu, um blend da colheita de 2014, feito com uvas das castas Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta Pinheira e Aragonês.

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O Índio Rei Dão DOP 2014 terá apresentação oficial em Curitiba, no Brasil, na próxima quarta-feira, 16 de Novembro, durante a inauguração das novas instalações do Museu de Arte Indígena (MAI). O Índio Rei será apresentado em Portugal no início de Janeiro de 2017.

Em Fevereiro de 2016 deu-se a conhecer a nova família da Região Demarcada do Dão, a Amora Brava. Nessa altura foi apresentado o primeiro vinho da empresa de Susana Abreu e do prestigiado enólogo Carlos Silva. O Psique Dão DOP 2014 é a primeira história, um vinho que representa a paixão do casal pela viticultura e enologia.

O Índio Rei “é um novo capítulo” da Amora Brava, desta vez inspirado numa história de vida, força, coragem e bravura. A marca abarcará, para já, uma gama mais alargada de vinhos brancos e tintos. O Índio Rei será o vinho do MAI e também, pela segunda vez, um vinho do Museu Nacional Grão Vasco (MNGV), fonte de inspiração desta nova marca.

“Foi ao percorrer os dois espaços culturais mais emblemáticos da cidade de Viseu, que são a Sé Catedral e o MNGV, que encontrei a inspiração para este novo projecto”, diz Susana Abreu, que viu no painel do antigo retábulo da Capela-Mor da Sé Catedral, pintado por Vasco Fernandes, o Índio Rei (painel da ‘Adoração dos Rei Magos’).

Carlos Silva teve a responsabilidade de dar vida ao Índio Rei, um vinho com força e bravura. “Foi um desafio fazer um vinho do Dão com uma personalidade própria, que expressa a natureza autóctone, com grande recorte, firmes taninos e corpo aveludado, com notas de cereja, cacau, madeira exótica, incenso e fumo ligeiro”, explica o enólogo.

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A directora e proprietária do MAI abraçou o projecto com grande entusiasmo. “Acho que esta parceria é extremamente importante e tão inusitada quanto o MAI ou uma marca de vinho com um nome indígena”, salienta Julianna Podolan Martins, que destaca o Índio Rei como “uma inovação em termos de conceito”, mas também “uma forma de trazer para o Brasil um vinho que conta a história de uma obra de um pintor português, que está exposta no Museu Nacional de Grão Vasco, e que nós desconhecíamos”.

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