No âmbito dos 100 anos da primeira geração de quadros expostos n’A Brasileira do Chiado, em Lisboa, o café lançou em 2024 um prémio de pintura destinado a promover os novos valores no domínio das artes visuais, desafiando artistas nacionais.
Os dez quadros vencedores foram colocados n’A Brasileira e os autores das restantes obras foram convidados a expor os seus quadros no Museu do Pão, em Seia, na Serra da Estrela, que tem com A Brasileira um vínculo de proximidade pelos valores da arte e da cultura que ambos partilham e que teve um feliz início quando, em 2021, o Museu do Pão adquiriu em leilão 2 objetos pessoais de Fernando Pessoa: a sua escrivaninha, que está em exposição no Museu do Pão, e os seus óculos, que cedeu à Brasileira, e que os expôs numa vitrine do café para poderem ser admirados e sonhados.






A riqueza desta exposição coletiva que reúne 27 quadros está justamente na multiplicidade de abordagens dos seus autores. Muitos trouxeram para a tela traços dos seus artistas de eleição, outros deixaram vincada a ligação de Fernando Pessoa com o café que frequentava, e outros ainda seguiram livremente a sua inspiração com pinceladas espontâneas e diferentes narrativas.
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27 artistas, todos portugueses, perpetuam nesta exposição a relação das artes com a comunidade.
Visitável até 28 de setembro, o Museu do Pão prossegue a sua missão de descentralizar o acesso à cultura ao levá-la para o interior do país, dando palco a novos artistas nacionais.
Aproveite para conhecer também a renovada Sala da História do Pão, que recua 12.000 anos no tempo, quando Homem começou a ser sedentário e a praticar a agricultura, atravessando períodos politico-sociais como os Descobrimentos, o Estado Novo em Portugal ou a Guerra na Ucrânia, que retratam o impacto que tiveram no mais universal dos alimentos na história da Humanidade: o Pão.
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