O vereador Carlos Lopes revelou segunda-feira, 17 de fevereiro, que cabe às autoridades policiais e à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) decidirem se o derrame de lixiviado junto à estação de Vil de Matos consiste em crime ambiental.
Questionado pelos vereadores da oposição – Francisco Queirós (CDU) e Hernâni Caniço (PS) – sobre o que estava a ser feito nessa matéria, o responsável pela área da Proteção Civil referiu que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR esteve no local onde ocorreu este derrame.
Carlos Lopes recordou que deslocou-se ao local logo a seguir ao almoço no passado sábado e que, quando lá chegou, se deparou com “vários procedimentos no local” por parte da empresa tendo em vista a mitigação do problema que teve início por volta das 10:00.
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Nessa deslocação, Carlos Lopes deparou-se com muitas linhas de água contaminadas com este derrame de lixiviado – Ribeira de Rios Frios, Ribeira da Carvalha, Ribeira de Vale Travesso, Vala de Ançã, Vala do Norte e rio velho do Mondego -, tendo mesmo sido encontrados peixes mortos na zona de Quimbres.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) foi notificada pela empresa ERSUC durante a visita aos locais contaminados, ao mesmo tempo que foram efetuadas “análises à água”.
“A Câmara Municipal de Coimbra tomou todos os procedimentos para que a população desta zona fosse informada, aconselhando a evitar o uso e consumo das águas e efetuar atividades piscatórias, lúdicas ou agrícolas”, disse.
De acordo com informações recolhidas, a cor das ribeiras está melhor “esta segunda-feira”, bem como “a lixiviação é reduzida”.
Apesar disso, continua a aconselhar que se evite o consumo destas águas e a realização das atividades possíveis naqueles cursos de água.
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