Saúde
Covid-19: Vírus já matou mais de 80 mil pessoas e infetou quase 1,4 milhões no mundo
A pandemia de covid-19 matou já 80.142 pessoas e infetou quase 1,4 milhões em todo o mundo desde o seu surgimento em dezembro na China, segundo um balanço da agência AFP, às 19:00 de hoje, baseado em fontes oficiais.
De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, a pandemia de covid-19 provocou 1.397.180 casos de infeção oficialmente diagnosticados em 192 países e territórios desde o seu início.
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A AFP alerta, contudo, que o número de casos diagnosticados reflete atualmente apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países estão a testar apenas os casos que requerem tratamento hospitalar.
Entre esses casos, pelo menos 257.100 são atualmente considerados curados.
Desde a contagem realizada às 19:00 de segunda-feira, 6.959 novas mortes e 86.374 novos casos foram registados em todo o mundo.
Os países com mais mortes nas últimas 24 horas são os Estados Unidos, com 1.632 novas mortes, a França (1.417, incluindo os novos números previstos para óbitos em instituições para idosos dependentes, e o Reino Unido (786).
A Itália, que teve a sua primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, tem agora 17.127 óbitos, em 135.586 casos, sendo que 604 mortes e 3.039 novos casos foram anunciados hoje, quando 24.392 pessoas são consideradas curadas pelas autoridades italianas.
Depois da Itália, os países mais afetados são a Espanha, com 13.798 mortes, em 140.510 casos, os Estados Unidos, com 12.021 óbitos (383.256 casos), a França, com 10.328 mortes (109.069 casos) e o Reino Unido com 6.159 mortos (55.242 casos).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou um total de 81.740 casos (32 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 3.331 mortes e 77.167 recuperações. Nenhuma nova morte foi anunciada hoje, pela primeira vez desde janeiro.
Os Estados Unidos são atualmente o país mais afetado do mundo, com 383.256 infeções registadas oficialmente, incluindo 12.021 mortes e 20.191 curas.
Desde as 19:00 de segunda-feira, o Malawi, Madagáscar e o Benim anunciaram as primeiras mortes ligadas ao vírus, enquanto São Tomé e Príncipe anunciaram o diagnóstico dos primeiros casos.
A Europa totalizava às 19:00 de hoje, 57.351 mortes, para 735.781 casos, os Estados Unidos e Canadá 12.419 mortes (401.067 casos), Ásia 4.332 mortes (123.742 casos), o Médio Oriente 4.091 mortes (83.033 casos), a América Latina e Caraíbas 1.373 mortes (36.317 casos), África 522 mortes (10.247 casos) e a Oceânia 54 mortes (6.997 casos).
Esta avaliação foi realizada usando dados coletados pelos escritórios da AFP das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 345 mortes, mais 34 do que na véspera (+10,9%), e 12.442 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 712 em relação a segunda-feira (+6%).
Dos infetados, 1.180 estão internados, 271 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 184 doentes que já recuperaram.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado na quinta-feira na Assembleia da República.
Além disso, o Governo declarou no dia 17 de março o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.
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