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Covid-19: Vacina russa entra em circulação em 1 de janeiro de 2021
A data para a distribuição da vacina russa contra o covid-19 foi indicada pela entidade oficial da Rússia que regista medicamentos e que pertence ao Ministério da Saúde, noticia a France-Presse, que cita as agências de notícias russas.
Nas últimas semanas, a Rússia “garantiu” a produção de milhares de doses de vacinas contra o novo coronavírus e “vários milhões” no princípio do próximo ano.
Na altura, a Organização Mundial da Saúde pediu respeito pelos protocolos e regulamentos em vigor sobre o desenvolvimento de uma vacina anti covid-19.
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Há vários meses que cientistas e investigadores na Rússia têm estado envolvidos na descoberta de uma vacina, tal como outros países em todo o mundo.
Os investigadores do centro Gamaleia, na Rússia, trabalham em colaboração com o Ministério da Saúde russo.
O Presdidente russo, Vladimir Putin, anunciou hoje que a Rússia se tornou o primeiro país do mundo a registar uma vacina contra o novo coronavírus.
“Esta manhã foi registada, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus”, disse Putin durante uma reunião com membros do governo russo.
De acordo com o chefe de Estado, a vacina russa é “eficaz” e superou todas as provas necessárias assim como permite uma “imunidade estável” face ao covid-19.
Putin acrescentou que uma das suas duas filhas já recebeu uma dose da vacina e está a sentir-se bem.
“Ela participou na experiência”, disse Putin, afirmando que a filha teve um pouco de febre “e foi tudo”.
No entanto, muitos cientistas no país e no estrangeiro questionaram a decisão de registar a vacina antes de os cientistas completarem a chamada Fase 3 do estudo.
Essa fase por norma demora vários meses e envolve milhares de pessoas e é a única forma de se provar que a vacina experimental é segura e funciona.
A pandemia de SARS CoV-2 já provocou mais de 733 mil mortos e infetou mais de 20 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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