As autoridades da Arábia Saudita asseguraram hoje que não foram detetados casos da covid-19 entre os 60 mil fiéis muçulmanos que iniciaram este domingo a peregrinação anual (‘haje’) à cidade sagrada de Meca.
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“Até ao momento não foi detetado nenhum caso da covid-19 ou de outra [doença] e o estado de saúde de todos os peregrinos é excelente”, afirmou aos jornalistas o porta-voz do Ministério da Saúde da Arábia Saudita, Mohamed Ali, citado pela agência Efe.
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Mohamed Ali ressalvou que tudo está a correr segundo “o plano estabelecido para proteger a saúde dos peregrinos” e que as autoridades “estão preparadas para qualquer emergência”.
Por sua vez, o porta-voz do Ministério do Interior saudita, Talal Al Shabu, referiu que participaram no primeiro ritual do ‘haje’, no vale de Mina, 60 mil fiéis.
A mesma fonte acrescentou que na segunda-feira, por motivos de segurança, os fiéis serão transportados em autocarros até ao monte Arafat para participar no principal ritual da peregrinação.
Talal Al Shabu indicou ainda que foram detidas nos últimos dias 147 pessoas por tentarem aceder aos locais sagrados sem permissão, advertindo que as multas para os infratores podem variar entre os 2.250 e os 11.290 euros ou até entre duas semanas e seis meses de prisão.
A Arábia Saudita está a ser afetada pela terceira vaga da covid-19, motivo pelo qual este ano apenas participam nas peregrinações residentes no país que estejam vacinados.
Antes da pandemia, o país recebia nestas peregrinações mais de dois milhões de fiéis muçulmanos oriundos de todo o mundo.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.086.242 mortos em todo o mundo, entre mais de 189,9 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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