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Covid-19: Número diário de mortos em Espanha volta a subir para 757
Espanha registou, nas últimas 24 horas, 757 mortes devido ao novo coronavírus, um número diário que aumenta há dois dias consecutivos depois de quatro a descer, havendo agora um total de 14.555 óbitos, segundo as autoridades sanitárias.
De acordo com o Ministério da Saúde espanhol, há 6.180 novos infetados, o que representa também o segundo dia em que o número volta a subir, sendo agora o total de contagiados de 146.690 (dados consolidados às 20:00 de terça-feira, hora de Lisboa).
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Desde o início da pandemia do novo coronavírus, 48.021 pessoas foram consideradas como curadas, cerca de um terço dos casos positivos confirmados.
A região com mais casos positivos de covid-19 é a de Madrid, com 42.450 infetados e 5.586 mortos, seguida pela da Catalunha (29.647 e 3.041), a de Castela-Mancha (11.788 e 1.255), a de Castela e Leão (10.058 e 1.028) e a do País Basco (9.452 e 635).
Apesar do agravamento da evolução nos últimos dois dias, as autoridades sanitárias estão convencidas de que o pico da pandemia foi alcançado, mas alertam para a necessidade de consolidar a tendência detetada.
O Governo espanhol decidiu na terça-feira que os trabalhadores em atividades não essenciais, que não conseguem trabalhar em casa, podem regressar às suas atividades laborais a partir de segunda-feira, 13 de abril.
Todos aqueles que trabalham em casa vão continuar a fazê-lo, mas os que não o podem fazer são autorizados a deslocar-se, apenas até ao seu local de trabalho, uma medida que esteve suspensa durante duas semanas.
Esta “medida excecional” afetou, por exemplo, os trabalhadores em setores como a construção, que ficaram em casa durante as últimas duas semanas com licença remunerada, recebendo o respetivo salário normalmente.
O executivo também decidiu propor ao parlamento prolongar o estado de emergência em vigor durante mais duas semanas, de 11 até 25 de abril.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou cerca de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 80 mil.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu, com cerca de 735 mil infetados e mais de 57 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, contabilizando 17.127 óbitos em 135.586 casos confirmados até terça-feira.
A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, enquanto os Estados Unidos, com 12.910 mortos, são o que contabiliza mais infetados (399.929).
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