Coimbra

Covid-19: Ministra afirmou em Coimbra que a Segurança Social transferiu “até ao momento” 216 milhões de euros

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 01-05-2020

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, afirmou hoje que a Segurança Social transferiu “até ao momento” 216 milhões de euros em medidas criadas pelo Governo para responder à crise provocada pela pandemia.

PUBLICIDADE

publicidade

“A Segurança Social já pagou, já transferiu para o sistema bancário, que depois transfere para as empresas, até ao momento, 216 milhões de euros”, afirmou a governante, que falava no Fórum 1.º de Maio, organizado pela Federação Distrital de Coimbra da Juventude Socialista, transmitido na página de Facebook daquela estrutura.

PUBLICIDADE

“Isto aconteceu em três semanas, se compararmos o que é que o sistema bancário conseguiu pôr cá fora através das linhas de crédito, nomeadamente às empresas, percebemos que quem respondeu neste momento com capacidade de resposta real, com liquidez e capacidade de pôr estas medidas no terreno, foi o sistema público”, prosseguiu Ana Mendes Godinho.

“Neste momento, estas medidas que já foram pagas abrangem cerca de 70 mil empresas e cerca de 60 mil pessoas”, acrescentou.

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, tinha admitido na quarta-feira, em entrevista à SIC Notícias, que o Governo falhou as expectativas ao não assegurar o pagamento do ‘lay-off’ até ao dia 28 de abril, como estava previsto.

Também o primeiro-ministro, em entrevista à RTP na quinta-feira, admitiu dificuldades na máquina do Estado perante um elevado número de requerimentos de ‘lay-off’ apresentados pelas empresas, mas afirmou que até 15 de maio será efetuado o pagamento dos processos entrados em abril.

Segundo o primeiro-ministro, até à crise provocada pela pandemia de covid-19, o Estado, em média, recebia apenas 53 processos de ‘lay-off’ por mês.

“De um momento para o outro, tivemos 95 mil pedidos. Não sei se ficaram 40% das candidaturas de fora – e ainda hoje ouvi à tarde declarações da senhora bastonária da Ordem dos Contabilistas a dizer que nos últimos dias houve muitas empresas que tinham tido os processos devolvidos, e que já os viram regularizados”, alegou António Costa.

O líder do executivo optou depois por destacar que o Estado fez pagamentos em 14 abril, 24 de abril, 28 de abril e na quinta-feira.

“E até hoje já foram depositados no banco todos os pagamentos das empresas cujos requerimentos entraram até 10 de abril e que foram aprovados, portanto, até há 30 dias. Todos os requerimentos que entraram até hoje, 30 de abril, vão estar pagos até 15 de maio – todos os que forem validados”, prometeu.

Depois, António Costa referiu que o regime de ‘lay-off’ é por natureza “uma medida excecional, provisória e transitória”.

“A medida está desenhada para durar dois ou três meses. E eu acho que estamos todos na expectativa de poder chegar a junho e podermos ter uma noção mais clara de qual vai ser a evolução da economia global, da economia europeia e da nossa própria economia”, afirmou, depois de questionado sobre quanto tempo vai durar este regime

“A adesão das empresas ao ‘lay-off’ é um sinal que eu interpreto como a vontade que têm de resistir a este período difícil ou, pelo menos, esperar para ver o que é que vem a seguir e para estarem prontas a terem continuidade. Se já tivessem desistido, não recorriam ao ‘lay-off’ como algumas têm feito”, acrescentou.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE