Governo

Covid-19: Governo vai reavaliar impacto das medidas dentro de duas semanas

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 13-01-2021

O primeiro-ministro reiterou que as medidas de confinamento geral para a contenção da covid-19 hoje anunciadas estão projetadas para vigorar um mês, mas adiantou que o Governo vai reavaliá-las dentro de 15 dias.

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Este calendário foi transmitido por António Costa em conferência de imprensa, após ter anunciado que vai voltar a vigorar em Portugal, a partir das 00:00 de sexta-feira, o dever de recolhimento obrigatório.

De acordo com o líder do executivo, no primeiro confinamento geral, entre março e abril, “as medidas vigoraram de forma estrita durante mês e meio, tendo sido depois aliviadas progressivamente ao longo de maio.

“Neste momento, as medidas são formalmente adotadas para 15 dias, mas não se pode iludir as pessoas. Devemos todos assumir que a perspetiva é que as tenhamos de manter por um mês, porque esse é o período para que possuam efeitos cumulativos”, justificou o primeiro-ministro.

Neste ponto, António Costa acentuou que, para as medidas terem efetivo impacto, terão de ser adotadas, no mínimo, entre duas a três semanas.

“Mas, obviamente, tudo depende da forma como a responsabilidade individual e a solidariedade coletiva conseguirem impor efetividade nas medidas – e o que tem acontecido é que os portugueses respondem bem, respeitando as regras. Se assim acontecer, dentro de 15 dias, espero poder ter um cenário francamente melhor do que temos neste momento pela frente”, declarou.

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Segundo o primeiro-ministro, “desde o início da pandemia, verifica-se a tendência de que, entre a adoção de medidas e atingir-se o pico da curva de novos casos, leva-se duas ou três semanas – e só depois essa curva começa a decrescer”.

“Essa descida é mais rápida quando as medidas são mais estritas, como no caso atual, e mais lentas quando se concentraram sobretudo ao fim de semana, como aconteceu a partir de outubro”, referiu.

Ainda no sentido de justificar a razão que leva o Governo a projetar para um mês as medidas de confinamento geral, António Costa advogou que, entre a diminuição de novos casos e a redução de internamentos, “há normalmente um intervalo de duas semanas”.

“Só depois de descerem o número de novos casos é que começam a baixar o número de novos internamentos. E mais: Só duas semanas após a descida de novos internamentos é que se começa a observar uma diminuição do número de óbitos”, acrescentou.

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