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Covid-19: Carlos Cidade queixa-se de Administração Regional de Saúde displicente

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 06-04-2020

 

O líder concelhio do PS/Coimbra lamentou, hoje, que a Administração Regional de Saúde do Cento (ARSC) tenha vindo “a adiar o cumprimento do seu papel” no tocante ao desejável funcionamento na cidade de um centro de testes à covid-19.

Carlos Cidade

“Entendemos as muitas dificuldades” decorrentes da pandemia “nesta gestão, muitas delas com carácter institucional, mas Coimbra não pode ser deixada para trás (…); importa que o Ministério da tutela, via ARSC, e todas as instituições e órgãos de saúde pública envolvidos nesta operação dêem máxima urgência à resolução deste impasse”, adverte Carlos Cidade em mensagem enviada à governante Marta Temido.

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O dirigente partidário e vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) apela, ainda, à existência de “transparência na comunicação entre as várias entidades e para a população”, assinalando que a ministra da Saúde referiu isso mesmo em entrevista concedida, ontem (domingo), à RTP.

Tem sido protelada a abertura em Coimbra de um laboratório onde poderão ser testadas, diariamente, pelo menos, 500 amostras provenientes de pessoas portadoras do novo coronavírus, graças a uma parceria entre a Universidade (UC), a Administração Regional de Saúde do Centro, a Câmara Municipal conimbricense e o Instituto Português do Sangue.

Fonte da UC disse, hoje, a NOTÍCIAS de COIMBRA que só ainda ocorreu a laboração inicial e fez votos para que a capacidade do equipamento possa, em breve, aumentar significativamente.
Sob a alçada da ARS/Centro, a recolha de amostras será feita na praça da Canção (Choupalinho), dotada de um centro ‘drive-in’ para quem se desloque de carro, e numa área adjacente ao antigo edifício do Hospital Pediátrico (a Norte da Cruz de Celas).

“Como sabe”, diz o líder concelhio do PS/Coimbra a Marta Temido – cujo “sentido de causa pública” ele elogia –, a “CMC encontra-se, desde 23 de Março, pronta para abrir um Centro de Diagnóstico Móvel Público”.

Para Carlos Cidade, “o trabalho de excelência, quer dos médicos, enfermeiros e outros profissionais, da nossa Universidade, do Município e dos seus funcionários, quer dos nossos cidadãos, não pode ser melindrado por estas falhas que põem em causa o mais elementar sentimento de confiança nas instituições da saúde e no Governo, em quem, hoje em dia, mais precisamos de confiar”.
“Ninguém entende que, na nossa cidade [terra natal de Marta Temido], (…) isto possa estar a acontecer”, conclui Carlos Cidade, confessando sentir-se apreensivo devido à demora.

A iniciativa do líder concelhio do PS/Coimbra em escrever à ministra da Saúde foi precedida de declarações do presidente da CMC, Manuel Machado, a expressar preocupação.

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