Cidade
Covid-19: Câmara de Coimbra insta Administração de Saúde a por já em funcionamento centro móvel de testes
O presidente da Câmara de Coimbra instou hoje a Administração Regional de Saúde do Centro a “por a funcionar já” na quarta-feira o Centro de Diagnóstico Móvel Covid-19 na cidade, uma vez que estão reunidas as condições para isso.
“Acabo de ser informado de que estão reunidas todas as condições para abrir” e fazer testes à covid-19 no Centro de Diagnóstico Móvel na Praça da Canção, em Coimbra, e, “por isso, resta instar a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) a pô-lo a trabalhar, a funcionar, já” na quarta-feira, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado.
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A ARSC anunciou hoje, através de um comunicado, que aquele centro de diagnóstico móvel “poderá começar a receber cidadãos previamente referenciados pela linha SNS 24, centro de saúde ou hospital”.
Na mesma nota enviada hoje à agência Lusa, a ARSC informa igualmente o reforço da capacidade de realização de testes à covid-19 com a entrada em funcionamento do Laboratório de Análises Clínicas da Universidade de Coimbra, no âmbito de uma parceria com a Universidade de Coimbra (UC), o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, o Instituto Português do Sangue e Câmara Municipal de Coimbra.
O Centro de Diagnóstico Móvel Covid-19 na Praça da Canção está em condições de receber os meios e técnicos para fazer testes à doença “desde 23 de março”, indicou Manuel Machado.
Este centro, criado pela Câmara, “a pedido da ARSC”, resulta de “porfiados esforços empreendidos [pela autarquia] em articulação com a UC e a ARSC”, recordou Manuel Machado.
Os laboratórios da UC envolvidos neste processo produzem reagentes e fazem as análises (já validadas pelo Instituto Ricardo Jorge) às amostras, dispondo de “uma capacidade instalada para atingir os 450 testes/dia”.
Entretanto, o executivo municipal de Coimbra voltou hoje a reunir-se e à semelhança da sessão anterior sem a participação dos dois vereadores sociais-democratas e dos dois eleitos pelo movimento Somos Coimbra (SC), que querem que a reunião seja realizada por videoconferência e não presencialmente.
A reunião de hoje, que voltou a ter lugar no Salão Nobre, para assegurar a distância social entre os participantes, contou com a participação dos cinco eleitos pelo PS, do representante da CDU e da vereadora Paula Pêgo, eleita no âmbito da coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT, mas agora com estatuto de independente.
Os vereadores ausentes “apresentaram motivos de saúde e assistência a familiares, tendo as respetivas justificações de faltas sido deferidas por unanimidade”, afirma uma nota da Câmara enviada à agência Lusa.
A vereadora Madalena Abreu, do PSD, distribui uma nota de imprensa, afirmando que “mais uma vez, de forma arbitrária e sem qualquer justificação plausível”, o presidente da Câmara lhe vedou a possibilidade de participar na reunião, “visto ter recusado” o pedido de “participação por videoconferência”.
A Câmara aprovou, por unanimidade, nessa reunião, um conjunto de 22 medidas para fazer face aos efeitos da convid-19, designadamente no plano social e económico.
Dando “sequência ao Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), prosseguindo com a requalificação do centro histórico da cidade” e “também como uma das 22 medidas municipais de emergência que a autarquia adotou para apoiar as empresas perante os impactos negativos da pandemia da covid-19”, a Câmara aprovou igualmente a adjudicação da “empreitada de valorização do Largo da Sé Velha, da Rua e Largo do Quebra Costas e das Escadas e Beco da Carqueja”, na Alta histórica da cidade, que envolve um investimento de cerca de 1,6 milhões de euros.
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