Coimbra
Corrupção acontece por falta de consequências no tempo e momento certo, reconhece Santana Lopes
O presidente da câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, reconheceu que o principal problema da corrupção em Portugal deve-se ao facto de não haverem consequências no tempo devido.
Ao intervir nas Jornadas Parlamentares do Chega, que decorreu na segunda e terça-feira em Coimbra, o “independente” autarca figueirense começou por dizer que se sente integrado no “grupo de ingénuos” nesta matéria.
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Pedro Santana Lopes entende mesmo que “quem for condenado nunca mais pode exercer um cargo político”.
O antigo primeiro-ministro social-democrata afirmou mesmo que Portugal não é um país de corruptos, mas também “não é um santuário”. “O problema nesta matéria é que quem corrompe não tem as consequências no tempo devido e no momento certo”, frisou.
Veja o Direto NDC com Pedro Santana Lopes
Pedro Santana Lopes lembrou que a criação da Plataforma do Regime Geral da Prevenção da Corrupção (RGPC) é um bom sinal dado pelo país, mas há que ter outras questões em conta.
Por exemplo, o presidente da câmara da Figueira da Foz defendeu que um autarca nunca deve reunir com pessoas com processos de licenciamento no seu município. “Pelo menos, a sós”, frisou, devendo como tal estar sempre acompanhado com funcionários da autarquia “para que haja testemunhas e não existam dúvidas”.
Refira-se que as jornadas parlamentares do partido Chega decorreram segunda e terça-feira em Coimbra e foram dedicadas ao tema da corrupção.
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