João Ramos, o homem que foi assassinado em julho e o corpo largado num caminho junto à A13, em Miranda do Corvo, está quase há um mês por enterrar.
Segundo o Correio da Manhã, ainda ninguém reclamou o cadáver. A ex-amante, Joana Batista, e um amigo foram detidos e estão em prisão preventiva, enquanto um terceiro elemento encontra-se em parte incerta.
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A fuga do homicida mantém a população em sobressalto. Ao jornal, os moradores garantiram que temem que ele se mantenha nas proximidades. “Ele não tem dinheiro para fugir. Alguém o está a ajudar e deu-lhe abrigo”, asseguram.
Foi em pouco tempo que a PJ percebeu como tudo se passou. A vítima terá sido atraída pela mulher para “um local ermo e depois terá sido morto” pelos dois outros homens, informa o Correio da Manhã.
O crime terá sido encomendado por Joana Batista, que, daquela forma, se queria livrar de João Ramos. “Estava a tentar cobrar uma dívida depois de terem terminado o relacionamento extraconjugal”, acrescenta.
De acordo com o CM, a mulher contou uma versão diferente às autoridades. Terá dito que o ex-companheiro “a perseguia e que ameaçava tornar público o relacionamento amoroso. Não aceitava o fim da relação”, prossegue.
Foram gotas de sangue que levaram a PJ à casa dos suspeitos, onde se refugiram após o homicídio. O suspeito que está a monte desapareceu pouco tempo depois, enquanto o outro tentou manter a normalidade.
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