Justiça
Corpo da emigrante portuguesa no Luxemburgo foi libertado. Família tem que tratar da trasladação
Imagem: Facebook
As autoridades luxemburguesas libertaram os restos mortais da portuguesa Diana Santos, de 40 anos, emigrante assassinada e desmembrada em 2022.
A trasladação do corpo para Portugal fica ao cargo da família.
De acordo com o “Contacto“, o filho foi contactado pela Polícia Judiciária do país, que o informou de que os restos mortais tinham sido libertados pelas autoridades e que cabe à família decidir como e onde sepultá-lo.
As autoridades deram à família quatro opções: sepultar o corpo na cidade de Diekirch, onde Diana residia; sepultá-lo numa vala comum no Luxemburgo; trasladar o corpo para Portugal, mediante o pagamento de entre 6 a 7 mil euros e contratar um serviço funerário português para ir buscar o corpo ao Grão-Ducado. “É a família que vai ter de tratar de tudo. Não nos disseram mais nada. Vamos ver como fazer, porque é um valor avultado para nós”, disse Francisco Bastos.
Recorde-se que o cadáver foi encontrado em Mont-Saint-Martin, França, no dia 19 de setembro de 2022, sem braços, cabeça e parte das pernas. Um mês e meio depois, no dia 1 de novembro, foram encontradas outras partes em Temmels, na fronteira alemã com o Luxemburgo, mas as autoridades nunca revelaram quais. “Não sabemos ao certo o que foi encontrado na Alemanha”, lamenta o filho.
O caso continua a ser investigado e, até agora, um suspeito foi detido. Trata-se de Said Banhakeia, cidadão marroquino de 48 anos, que está em prisão preventiva desde outubro de 2022. O homem é tio de Gibran, marido de Diana, na sequência do que terá sido um casamento arranjado. Gibran encontra-se em paradeiro incerto.
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