Coimbra
“Conviver com a Irmã Lúcia é uma graça que sempre recordaremos com muita gratidão” (com vídeos)
O Memorial Irmã Lúcia, que esteve encerrado dois anos devido à pandemia, vai reabrir as portas no domingo, por ocasião das celebrações do 17.º aniversário da morte da vidente de Fátima. O NDC esteve, esta manhã, no Carmelo de Santa Teresa de Coimbra, onde conversou com a Madre Ana Sofia.
A responsável diz que conviver com a Irmã Lúcia “é uma graça que sempre recordaremos com muita gratidão e com muita alegria, ela deixou uma marca muito grande. Este dia 13 de fevereiro é muito importante. É um dia que marcou de certa maneira uma separação física entre nós e ela”.
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Para assinalar a data, também será lançada uma publicação periódica, intitulada MEMORIAE, “que terá como finalidade a promoção e divulgação do conhecimento multidisciplinar da vida e obra da Irmã Lúcia de Jesus e do Coração Imaculado”, frisa a carmelita.
Neste pequeno museu, anexo ao Carmelo de Santa Teresa, estão expostos alguns dos objetos pessoais da Irmã Lúcia, pode ver-se uma “réplica da sua cela carmelita, onde está a cama, a secretária e a máquina de escrever”, realça a Madre Ana Sofia, enfatizando que também podem ser apreciados alguns trabalhos realizados pela vidente de Fátima.
“A Irmã Lúcia era uma pessoa muito dinâmica, eu acho que ela tinha muito o feitio da mãe que era uma pessoa muito ativa e mesmo dentro de uma clausura foi sempre uma pessoa muito dinâmica. Ela fez imensos trabalhos, como por exemplo bordados”, realçou a Prioresa do Carmelo de Coimbra, acrescentando que “outro trabalho muito característico e que nos marcou foi os terços, algo que ela nos ensinou a fazer e tinha que ser tudo direitinho. Era muito exigente”, remata.
“As pessoas gostam muito de ter esta proximidade com a Irmã Lúcia e podem ver , neste espaço, um lenço que ela usou durante as aparições de Fátima, ou mesmo o seu rosário”.
A vidente de Fátima, faleceu há 17 anos, e caminha para a beatificação, “num processo muito longo até agora. São muito escritos, são milhares de cartas, que é preciso juntar, transcrever e analisar”, refere a responsável no Carmelo de Santa Teresa pelo processo de canonização e beatificação.
“Trata-se de um processo que não foi tão rápido e tão ágil como nós gostávamos, mas já está em Roma e apenas à distância de um milagre para a beatificação. Portanto, precisamos de continuar a pedir a Deus este milagre”, sustenta.
No Carmelo onde esteve a Irmã Lúcia mais de 50 anos estão, atualmente, 17 Irmãs que vivem em clausura.
Veja o Direto NDC com a Madre Ana Sofia:
Veja o Direto NDC do Memorial Irmã Lúcia:
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