O suspeito de matar a sangue-frio Diogo Silva em Ramalde, Porto, terá sido contratado.
Ricardo Soares estava vestido de preto e tinha um capuz e usava uma gabardine e usava chapéu de chuva, tapou a cara, mas não usou luvas, acabou traído por uma tatuagem, escreve o Correio da Manhã.
Foi detido num centro comercial em Braga. Não estava armado quando foi intercetado e nem sequer tentou reagir, revela o matutino.
O Jornal de Notícias avança que Ricardo Soares era um sicário ao serviço de traficantes de droga.
O suspeito abandonou a cidade do Porto e escondeu-se numa quinta de turismo rural, em Vila Verde, no distrito de Braga. Manteve-se aí até 29 de março, dia em que, pela hora de almoço, se dirigiu ao Bairro de Ramalde e disparou seis vezes em direção a Diogo Silva, que caminhava no passeio e foi surpreendido pelo assassino saído de trás de uns arbustos.
A Polícia Judiciária refere um comunicado que é suspeito de diversos crimes de homicídio consumado e na forma tentada, bem como de um crime de coação, ocorridos na cidade do Porto.
O homicídio, suspeitam as autoridades, foi encomendado por quem já tinha ordenado as mortes no Bairro de São Tomé. E, tal como no primeiro episódio, também desta vez o crime ocorreu no âmbito de lutas pelo controlo de tráfico de droga nos bairros da cidade do Porto.
Ficou, esta terça-feira, 9 de abril, em prisão preventiva.
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