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Continuam buscas para encontrar alpinista desaparecido após erupção de vulcão na Indonésia
As equipas de resgate continuam hoje as buscas para encontrar o último alpinista desaparecido após a erupção no domingo do vulcão Marapi, localizado na ilha de Sumatra (Indonésia), que causou 22 mortos até o momento.
Segundo a agência nacional de busca e salvamento da Indonésia (BASARNAS), as buscas pelo último alpinista que estava junto ao vulcão quando este entrou em erupção continuam, após três dias de intenso trabalho, dificultado por pequenas erupções.
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O número de alpinistas mortos subiu para 22 na terça-feira, depois de terem sido encontrados mais 11 corpos.
O chefe da polícia de Sumatra Ocidental, Suharyono, disse hoje aos meios de comunicação social que outros 52 alpinistas foram resgatados com vida do vulcão, o mais ativo da Sumatra e destino popular para montanhistas, e que alguns deles apresentam “ferimentos e queimaduras ligeiras e graves”.
Embora as autoridades indonésias tivessem conhecimento de que havia 75 alpinistas em Marapi no momento da erupção, de acordo com o registo feito pelos próprios antes de iniciarem a subida, Suharyono afirmou hoje que não estar descartada a hipótese de haver mais, uma vez que nem todos seguem o protocolo de registo.
O vulcão, com um cume de 2.891 metros e cujo nome se traduz como ‘Montanha de Fogo’, é o mais ativo da ilha de Sumatra.
A Indonésia tem mais de 400 vulcões, dos quais pelo menos 129 permanecem ativos e 65 são classificados como perigosos.
O arquipélago indonésio fica dentro do chamado Anel de Fogo do Pacífico, uma área de grande atividade sísmica e vulcânica que é abalada por cerca de 7.000 terremotos por ano, a maioria deles de pequena magnitude.
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