Coimbra
Consoada mais cara! Saiba quanto vão gastar os portugueses nos produtos que não podem faltar à mesa (com vídeo)
A noite da Consoada é uma das mais tradicionais do ano. Com esta noite das famílias cada vez mais perto, ultimam-se as últimas compras para que nada falte à mesa. Se ainda não comprou tudo o que precisa, prepare-se para gastar mais.
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A tradição varia de região para região mas há produtos comuns que não podem faltar na mesa nesta quadra festiva. O bacalhau e o polvo são apenas um desses exemplos, a que se juntam outros como a couve portuguesa, o bolo rei, os frutos secos, os chocolates, as rabanadas, os sonhos, as filhoses, o arroz doce e muitas outras iguarias que parecem ter um sabor mais especial nesta altura do ano.
O Supermercado Simões, em Condeixa-a-Nova, preparou, a pedido do Notícias de Coimbra, um cabaz com cerca de 25 produtos que são tradicionais nesta quadra, onde não falta o bacalhau e também o cabrito, com grande tradição nesta região no dia de Natal.
Elsa Santos, funcionária deste supermercado, explicou que este cabaz “tem de tudo um pouco” o que é tradicional na noite da Consoada e também no dia de Natal.
Farinha, couve, bolo rei, queijo, azeite, frutas cristalizadas, chocolates, batatas, óleo, vinho, açúcar, leite, peru, cabrito, polvo, ovos, arroz, batatas, pão das rabanadas, frutos secos, abacaxi, bacalhau, cabrito e abóbora são alguns dos produtos que integram este cabaz e que se apresentam este ano mais caros.
2022 não tem sido um ano fácil. Numa altura em que a pandemia era ainda muito preocupante, começou a guerra na Ucrânia, com um impacto imprevisível e surpreendente na vida de todos, já que levou ao aumento abismal dos preços, em praticamente todos os setores de atividade e com grande reflexo nos bens essenciais.
Assistimos ao aumento de preços de todos os produtos, o que se traduz numa Consoada bastante mais dispendiosa este ano. Elsa Santos explicou que, apesar de haver quem continue a comprar tudo o que precisa, há “algumas pessoas mais contidas”, que levam “só mais o básico”, já que “está tudo bastante mais caro”.
Contas feitas, este cabaz vai custar ao cliente cerca de 145 euros. De referir que esta conta inclui apenas uma unidade ou quilo de cada produto. De acordo com Elsa Santos, o mesmo cabaz custava no ano passado “menos de 100 euros”, portanto “as pessoas estão a gastar uma média de mais cerca de 50 euros” do que em 2021.
A inflação leva os clientes a optarem por produtos mais baratos e por levarem apenas o essencial. “As pessoas estão mais contidas, estão com medo e não têm dinheiro para comprar”, sublinhou.
Veja os vídeo dos diretos NDC:
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