Coimbra
Conselho Empresarial da Região de Coimbra pede mais apoios para associações
O Conselho Empresarial da Região de Coimbra (CERC) defendeu hoje mais ajudas financeiras para as associações continuarem o seu trabalho de apoio às empresas, no contexto da pandemia da covid-19.
Numa sessão ‘online’ que decorreu hoje de manhã, o CERC defendeu “mais apoios financeiros para as associações empresariais”, que estão no terreno a ajudar os empresários com o preenchimento de formulários, identificação de problemas e outras situações relacionadas com a pandemia, afirmou o porta-voz da entidade e presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, Nuno Lopes.
“Se as associações não forem apoiadas, não teremos recursos humanos suficientes para dar apoio às empresas”, asseverou.
Segundo o responsável, as associações têm um papel “importante para fazer chegar o dinheiro dos fundos europeus [e outros apoios] às micro e pequenas empresas”, que muitas vezes têm dificuldade em interpretar alterações na legislação ou em lidar com “uma enorme burocracia” relacionada com os pedidos de ajuda financeira.
Durante a sessão, foi também exigida a necessidade de o apoio aos trabalhadores que têm de ficar em casa por causa dos filhos ser de 100% e todo ele financiado pelo Estado.
“Neste momento, é pago 66% da remuneração, em que o Estado financia 33% e a empresa outros 33%. Numa fase em que há quebra de faturação, as empresas não deveriam ter que suportar um custo com um trabalhador que não está disponível”, apontou o porta-voz do CERC, entidade que agrega 13 associações que representam cerca de 1.700 empresas dos 19 municípios da Região de Coimbra.
O CERC defende ainda apoio do Estado na comparticipação dos testes à covid-19 e um alargamento do apoio a empresas que têm quebras na faturação (neste momento o apoio é dado a empresas que têm mais de 25% de quebras), entre outras medidas.
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