Condeixa é fundadora da Rede de Cidades Romanas do Atlântico
O município de Condeixa-a-Nova aceitou o convite para integrar a Rede de Cidades Romanas do Atlântico, juntamente com outras cidades de Portugal, Espanha e França, para valorizar o património romano e desenvolver o seu potencial turístico e cultural.
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O protocolo de colaboração para a constituição da Rede de Cidades Romanas do Atlântico será assinado no próximo dia 18 de janeiro, quinta feira, às 10 horas, na FITUR – Feira Internacional de Turismo, em Madrid, com a presença do presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita.
“Uma das nossas prioridades assenta na valorização dos recursos de Condeixa e, em especial, daqueles que mais nos distinguem como é o legado romano de Conímbriga. É nesse âmbito que aceitámos integrar e liderar o processo de criação desta rede internacional que queremos vir a alargar a outras cidades congéneres”, salienta Nuno Moita, autarca de Condeixa.
O autarca lembra ainda os investimentos mais recentes realizados na valorização do património romano de Condeixa, nomeadamente a abertura do Museu PO.RO.S, enquanto infraestrutura complementar às Ruinas de Conimbriga, e agora a sua promoção internacional, através da Rede de Cidades Romanas do Atlântico, “reunindo sinergias entre municípios que partilham a herança patrimonial da romanização”. A candidatura de Conimbriga a Património Mundial da UNESCO e a construção do parque temático “Roma dos Pequenitos” são outros projetos em desenvolvimento.
O convite para a adesão de Condeixa-a-Nova, enquanto município fundador, à Rede de Cidades Romanas do Atlântico partiu do presidente do município basco de Irun, José Antonio Santano Clavero, que já no passado havia tentado dar início ao projeto mas que, por causa da conjuntura económica que afetou os países ibéricos, acabou por ser adiado.
A reunião para a assinatura do protocolo de colaboração para a constituição da Rede de Cidades Romanas do Atlântico contará com a presença dos representantes dos municípios fundadores, nomeadamente Braga (Portugal), Lugo, Gijón, Castro Urdiales, Irun (Espanha) e Périgueux (França), além de Condeixa-a-Nova.
No protocolo de colaboração a assinar dia 18 de janeiro, os municípios fundadores comprometem-se a definir, desde logo, a “constituição das bases da futura Rede de Cidades Romanas do Atlântico”, nomeadamente os seus estatutos, no sentido de “potenciar a configuração de uma rede europeia de cidades romanas”, “contribuir para a promoção do potencial turístico de todas as cidades” aderentes, “promover a imagem turística da Rede em feiras nacionais e internacionais” e “estabelecer relações e intercâmbios com redes análogas, tanto nacionais, como internacionais”.
Para o cumprimento destes objetivos estão previstas várias atividades, nomeadamente a “criação de uma imagem corporativa para promoção turística conjunta”, a “elaboração de ferramentas e material de promoção conjunta” e a realização de “ações de promoção turística das cidades a partir da perspetiva da sua identidade romana”, entre outras.
Fomentar a “colaboração e o intercâmbio de ações entre os recursos gestores do património romano das cidades, bem como favorecer a colaboração na investigação histórica entre as cidades participantes” são outras das atividades previstas.
Após a assinatura do protocolo seguir-se-á a apresentação pública da Rede de Cidades Romanas do Atlântico, às 11h30, no stand Euskadi, aos operadores turísticos e visitantes presentes na FITUR.
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