As indústrias do têxtil e calçado em Portugal atravessaram um mau momento nos primeiros seis meses de 2024. Em causa estão taxas de juro em alta, a inflação, a dificuldades no acesso a matérias-primas e a concorrência “desleal” das empresas chinesas.
Segundo avança o Executive Digest, houve 110 falências decretadas no setor têxtil e 587 no setor do calçado.
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“O aumento dos preços dos bens de primeira necessidade, nomeadamente os alimentares, faz mudar as prioridades das pessoas. Para comprar comida não compra o casaco ou compra um de menor qualidade, diretamente da China, sem pagar impostos.”, refere Cesar César Araújo, presidente da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e de Confeção ao site.
Para este, um dos problemas é que “A ‘ultra fast fashion’ entra na Europa através de marcas chinesas como a Temu, sem pagar qualquer imposto e não tendo de cumprir com nenhuma das regras a que nós somos obrigados”.
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