A época natalícia é, para muitos, sinónimo de alegria, convívio familiar e troca de presentes.
No entanto, também pode ser uma fonte de stress financeiro, especialmente para quem sente a pressão de oferecer prendas, decorar a casa e organizar refeições especiais.
O CréditoPessoal.pt fez um levantamento sobre as tendências de consumo no Natal e falou com um especialista de crédito ao consumo para perceber os riscos associados a alguns comportamentos.
O Natal é conhecido por ser uma época de grande apelo ao consumismo.
A subida dos preços nos bens essenciais e no mercado imobiliário e de arrendamento empurram muitas famílias para uma situação financeira menos favorável;
A falta de planeamento financeiro implica gastos maiores e inesperados, com menos tempo para aproveitar promoções e campanhas de desconto;
As expectativas de presentes e celebrações podem levar as pessoas a gastar mais do que aquilo que podem.
O recurso a um empréstimo bancário pode ser uma das alternativas para ter dinheiro extra no Natal.
“Embora o crédito possa ser uma ferramenta útil em situações específicas, o uso descontrolado pode trazer consequências difíceis de gerir no início do ano seguinte”, refere Tiago Pestana, especialista de Crédito ao Consumo.
O principal risco de um crédito no Natal é que ao invés de pagar despesas de uma vez só, estará a arrastar dívidas durante meses a fio.
“Um crédito para despesas sazonais significa encargos financeiros que se estendem muito para além do Natal”, conta.
Se, por exemplo, surgir um imprevisto no início do ano, uma responsabilidade mensal no orçamento poderá dificultar a vida financeira.
Para além disso, todos os créditos vêm com taxas de juro associadas. A somar ao valor pedido ao banco ou financeira, há ainda um montante extra que não poderá ser reavido.
Ou seja, um financiamento deste tipo deve ser considerado apenas numa situação limite, na qual já não existem meios para fazer face às despesas.
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