Economia
Comércio a retalho com quebra acentuada em março na zona euro e UE
As vendas a retalho tiveram uma quebra abrupta em março, na zona euro e na União Europeia (UE), espelhando já o efeito do confinamento imposto devido à pandemia da covid-19, divulga hoje o Eurostat.
Na comparação com o mês homólogo de 2019, o volume das vendas a retalho caiu 9,2% na zona euro e 8,2% na UE, segundo o gabinete estatístico europeu.
Face a fevereiro, o recuo foi ainda mais acentuado: 11,2% na zona euro e 10,4% na UE.
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Entre os Estados-membros para os quais há dados disponíveis, as maiores quebras homólogas foram registadas em França (-16,0%), Eslovénia (-15,1%) e Bulgária (-14,6%) e as maiores subidas na Hungria (3,5%), Roménia (3,1%) e Irlanda (3,0%).
Na variação em cadeia, as maiores descidas foram observadas na Bulgária (-18,1%), França (-17,4%) e Luxemburgo (-16,4%), tendo havido apenas um aumento nas vendas a retalho, de 0,1%, na Irlanda.
Em Portugal, as vendas a retalho recuaram, em março, 6,8% em termos homólogos e 9,1% face a fevereiro.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 254 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
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